“O Bergoglio estava no metrô lá de Buenos Aires um dia. No outro dia, ele já estava no papamóvel no Rio de Janeiro, cercado de seguranças. Nem ele mesmo estava entendendo o que estava acontecendo”, exemplifica, ao relembrar a passagem de Francisco na capital carioca durante a Jornada Mundial da Juventude em 2013.
“Esse papa, mantendo uma linha do que ele veio pregando até aqui, muito provavelmente vai consolidar algumas questões do papa Francisco. O papa Francisco, é bom a gente pensar que as performances públicas dele eram mais importantes do que de fato as mudanças que ele promoveu no seio da igreja”, acrescenta.
“O papa é uma grande voz, como tenta ser o Lula, como tentam ser tantas outras lideranças globais que se opõem a essa ideia de corrosão do humanismo. O papa, talvez, seja a principal voz, porque a Igreja Católica se coloca acima das disputas políticas, acima das disputas comezinhas.”
Fonte: sputniknewsbrasil