“Os Países Baixos lamentam a decisão desproporcional da Nicarágua de romper as relações diplomáticas. Assumimos uma posição firme sobre a deterioração das estruturas democráticas e as violações dos direitos humanos na Nicarágua. Mas uma discussão crítica é sempre melhor do que encerrar as relações”, escreveu Hoekstra no Twitter.
Amsterdã também vai discutir seus próximos passos com a UE, de acordo com Hoekstra.
O ministro afirmou que outros países também tiveram “dificuldades em manter um diálogo aberto” com a Nicarágua.
Na sexta-feira (30), o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, condenou a suposta interferência dos Países Baixos nos assuntos de seu país e disse que não queria manter relações com “esse governo intervencionista”. Isso aconteceu depois que a embaixadora holandesa na América Central, Christine Pirenne, visitou a capital nicaraguense de Manágua e conversou com os moradores locais “como se a Nicarágua fosse uma colônia holandesa“, como descreveu o presidente nicaraguense.
Em 2013, os Países Baixos otimizaram sua presença diplomática na América Central fechando sua embaixada na Nicarágua. O embaixador holandês na América Central, com sede na Costa Rica, foi responsável pelas relações com este país desde então.
Por muitos anos, a Nicarágua tem sido criticada pelos países ocidentais por violações dos direitos humanos e pela opressão da oposição política. Ortega está atualmente cumprindo seu quarto mandato como presidente do país.