Pablo Marçal é Denunciado pelo MPE-SP por Divulgação de Laudo Médico Falso Contra Boulos


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O Ministério Público Eleitoral de São Paulo denunciou o empresário Pablo Marçal (PRTB) por uso de documento falso durante a campanha para a Prefeitura da capital paulista em 2024. A acusação, apresentada na quinta-feira (29), se refere à divulgação de um laudo médico forjado que insinuava uso de drogas por parte do então adversário Guilherme Boulos (PSOL), a apenas dois dias do primeiro turno da eleição.

O processo tramita sob segredo de Justiça, mas a Promotoria confirmou que, se a denúncia for aceita, Marçal se tornará réu na esfera eleitoral. A ofensiva judicial ocorre meses após a Polícia Federal ter indiciado o empresário pelo mesmo crime, em novembro do ano passado.

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Segundo as investigações, no dia 4 de outubro de 2024, Marçal divulgou vídeos nas redes sociais com um documento falso que supostamente apontaria uso de entorpecentes por Boulos. No dia seguinte, a Justiça Eleitoral determinou a retirada do conteúdo das plataformas Instagram, TikTok e YouTube, após apontar indícios de falsificação no material.

Perícias técnicas realizadas pelo Instituto de Criminalística de São Paulo e pela Polícia Federal confirmaram que a assinatura do médico atribuída ao documento era falsificada. O médico em questão, José Roberto de Souza (CRM 17064-SP), morreu em 2022. Segundo sua filha, a oftalmologista Aline Garcia Souza, ele jamais atuou na clínica citada no laudo — a Mais Consultas — e nunca atendeu casos relacionados à dependência química.

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Na conclusão grafotécnica, os peritos afirmaram categoricamente que “as evidências suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões”.

Marçal, ao prestar depoimento à PF, negou envolvimento direto e disse que a publicação foi feita por membros de sua equipe de campanha. Em nota divulgada na época, sua assessoria afirmou que ele será declarado inocente e criticou o que chamou de julgamento moral acelerado por ser um político de direita.

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Além de Marçal, o caso também envolve Luiz Teixeira da Silva Junior, sócio da clínica Mais Consultas, apontada como origem do falso documento. Ele negou envolvimento, alegando que seu nome e os de suas empresas foram usados sem autorização. Silva Junior já foi condenado anteriormente por falsificação de diploma de medicina e ata de colação de grau. Em redes sociais, ele chegou a se apresentar como patologista clínico, diplomata adido de saúde e perito judicial — e aparecia em fotos com celebridades e usando jaleco com o símbolo do Hospital Albert Einstein.

Em nota, o hospital esclareceu que o nome de Silva Junior nunca constou entre seus profissionais.

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A denúncia marca mais um capítulo da disputa acirrada pela Prefeitura de São Paulo em 2024, e pode ter desdobramentos no processo eleitoral deste ano, caso Marçal tente se lançar novamente a cargo público.

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Fonte: gazetabrasil

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