“Ainda há 73 reféns mantidos na Faixa de Gaza — vivos e mortos. O Estado de Israel tem a obrigação moral e ética de fazer todo o possível para trazer para casa cada um deles, até o último“, disse Gendelman no Telegram.
De acordo com o conselheiro, 14 reféns civis e cinco mulheres soldados foram libertados da Faixa de Gaza como parte da primeira etapa do acordo com o movimento palestino Hamas, que começou em 19 de janeiro. Além disso, cinco cidadãos tailandeses foram libertados sem programação durante uma das trocas.
Gendelman observou que Israel esperava que outros 14 reféns retornassem durante o primeiro estágio, que estava programado para durar até o final de fevereiro. Sabe-se que cerca de metade dos 73 reféns em Gaza não estão mais vivos.
Tratativas e interesses
No dia 4 de fevereiro, durante o primeiro dia da visita oficial do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, Donald Trump revelou suas intenções para a Faixa de Gaza e seus habitantes.
De acordo com o chefe do Executivo americano, o povo palestino que vive no enclave não tem outra opção senão deixar Gaza — destruída após 15 meses de bombardeios israelenses — e se transferir para o Egito e a Jordânia, algo que ambos os países rejeitaram de forma categórica, assim como a comunidade árabe e os próprios palestinos.
Um cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza desde 19 de janeiro, após 470 dias de hostilidades, como parte de um acordo entre Israel e o Hamas para liberar reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Desde que a guerra eclodiu, em outubro de 2023, já foram mortos mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses.
Fonte: sputniknewsbrasil