Durante um fórum organizado pela revista norte-americana Foreign Policy, Stoltenberg afirmou que esses esforços são realizados de forma estreita com as empresas de defesa. Segundo o secretário-geral, os países da OTAN estão pedindo que a indústria de defesa amplie a produção de armas.
Stoltenberg também afirmou que continua existindo uma necessidade urgente de mais apoio à Ucrânia e é importante garantir que a organização tenha armas o suficiente, além de outros equipamentos, para garantir suas próprias atividades e continuar a fornecer assistência militar a Kiev.
© AP Photo / Peter HaleyLançadores de foguetes Himars são disparados durante exercícios militares dos Estados Unidos em Yakima, no estado de Washington, nos EUA, em 1º de novembro de 2007
Lançadores de foguetes Himars são disparados durante exercícios militares dos Estados Unidos em Yakima, no estado de Washington, nos EUA, em 1º de novembro de 2007
© AP Photo / Peter Haley
Na semana passada, a ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, anunciou que Berlim, um dos membros da OTAN que mais fornece armas à Ucrânia, havia atingido seu limite em termos de envio de equipamentos militares para Kiev.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, a OTAN intensificou o envio de apoio militar a Kiev, enviando armamento cada vez mais sofisticado, incluindo equipamento de artilharia de médio e longo alcance.
Em abril, a Rússia enviou uma nota para a OTAN condenando a assistência militar à Ucrânia. A chancelaria russa alertou que quaisquer carregamentos de armas ao território ucraniano seriam considerados “alvos legítimos” para as forças russas.