O veículo teve acesso a um documento confidencial assinado pelo comandante do Exército dos EUA na Europa e África e das forças terrestres da OTAN, general Christopher Donahue.
Segundo o jornal, o plano chamado Eastern Flank Deterrence Line Concept (Conceito de Linha de Dissuasão do Flanco Leste) prevê não apenas a integração de tecnologias autônomas e de drones, mas também o envio de armamentos mais pesados e em maior número para o leste da Europa.
“Na concepção de Donahue, os drones e as armas autônomas desempenham papel fundamental, bem como à implantação de mais e mais armamentos na fronteira leste da OTAN e a uma melhor coordenação entre as forças armadas no compartilhamento de dados”, escreveu o Welt am Sonntag.
De acordo com a publicação, Donahue apresentou a estratégia há nove dias, em Bruxelas, durante uma reunião com representantes militares dos 32 países-membros da OTAN. O documento, que possui cerca de 4.400 páginas, foi elaborado em coordenação com o Comando Supremo das Forças Aliadas da OTAN na Europa e permanece com status de confidencial.
Enquanto o Ocidente fala em “contenção”, Moscou tem repetidamente negado qualquer intenção de agressão. O presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, afirmou que Moscou não tem planos de atacar países da OTAN — isso simplesmente não faria sentido. O líder russo acusou políticos ocidentais de assustarem sua população com uma ameaça inventada da Rússia para desviar a atenção dos próprios problemas internos.
Nos últimos anos, o Kremlin vem denunciando o aumento das atividades militares da OTAN nas proximidades de suas fronteiras. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia reiterou que o país permanece aberto ao diálogo com a aliança, mas com base na igualdade e no respeito mútuo, alertando que o Ocidente deve abandonar sua política de militarização do continente europeu.
Fonte: sputniknewsbrasil








