OTAN poderá ser dirigida por canadense de origem ucraniana


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O atual secretário-geral, Jens Stoltenberg, deveria terminar no fim deste mês, mas em março, os líderes dos países da aliança decidiram prorrogar seu mandato até 30 de setembro de 2023. O jornal Politico, citando fontes, informou em 2021 que três personalidades do Leste Europeu poderiam se tornar prováveis candidatas ao cargo de dirigente da OTAN: as ex-presidentes da Croácia e da Lituânia Kolinda Grabar-Kitarovic e Dalia Grybauskaite, bem como a antiga líder da Estônia, Kersti Kaljulaid.
“Há várias mulheres altamente qualificadas que poderiam ser muito boas candidatas. Parece que há uma tendência para uma mulher se tornar a próxima secretária-geral”, disse o canal citando um alto funcionário da OTAN que deseja permanecer anônimo.
De acordo com o canal, fontes na sede da aliança sugerem que Freeland está no “meio de um grupo” de mulheres que poderiam se tornar fortes candidatas ao cargo. Pelo menos quatro fontes de Bruxelas, Washington e Ottawa afirmam que Freeland foi mencionada nos círculos internacionais como uma possível sucessora de Stoltenberg.
É de notar que os avós maternos de Chrystia Freeland eram ucranianos que emigraram para o Canadá. Seu conhecimento da língua russa, ucraniana, polonesa, bem como o fato de conhecer a Rússia e o funcionamento interno do Kremlin, seriam outras grandes vantagens.
Mas, para garantir essa posição, Freeland e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau terão que atuar ativamente nos círculos diplomáticos, inclusive nos bastidores, bem como gastar capital político. É em Washington, Londres, Paris e Berlim que os políticos estão envolvidos em lobby e “torcida de braços”, aponta o canal.
No entanto, ainda não está claro se Freeland está interessada nesta posição. Quando um jornalista lhe perguntou sobre uma possível nomeação, ela observou que já tem dois empregos.
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