“Se eu estou confiante de que a OTAN será realmente capaz de gerar forças convencionais prontas para uma guerra convencional com a Rússia? Não, não estou”, admite o general.
Shirreff apontou que a aliança falhou na dissuasão e perdeu a oportunidade de se fortalecer depois que a Crimeia se uniu à Rússia em 2014.
“Há uma grande guerra em andamento no Leste Europeu. É uma guerra terrestre e uma guerra aérea e, portanto, é preciso investir no ar e em terra, e isso não tem sido feito. No ano passado, na cúpula de Madri, [o secretário-geral da Aliança] Jens Stoltenberg anunciou que a OTAN aumentaria suas forças de prontidão muito alta para 300.000 – isso simplesmente não aconteceu.”
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apontou anteriormente que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
O presidente Vladimir Putin disse durante a Parada do Dia da Vitória em Moscou, em 9 de maio, que uma guerra foi desencadeada contra a Rússia novamente.
Ele lembrou que o país havia repelido o terrorismo internacional, portanto, será capaz de proteger também os residentes da região de Donbass e garantir sua própria segurança.
Fonte: sputniknewsbrasil