OTAN não discute convite formal à Ucrânia para o bloco e não visa congelar conflito, diz Stoltenberg


“Na cúpula e na preparação para a cúpula, não estamos discutindo um convite formal para a Ucrânia, estamos discutindo as decisões que tomaremos para aproximar a Ucrânia da aliança, estamos fazendo consultas, não quero antecipá-las”, disse Stoltenberg em uma coletiva de imprensa conjunta com o chanceler Olaf Scholz na Alemanha na segunda-feira (19).

Ele confirmou mais uma vez que todos os países-membros concordam que “a porta da aliança está aberta, que a Ucrânia se tornará membro da OTAN e que a Rússia não tem poder de veto”.
Falando na coletiva, Stoltenberg disse que uma paz justa na Ucrânia não significa o congelamento do conflito.
“Todos nós queremos que essa guerra termine. Mas uma paz justa não pode significar congelar o conflito e aceitar um acordo ditado pela Rússia”, enfatizou.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, durante conferência de imprensa após reunião do Conselho Rússia-OTAN, em Bruxelas, 12 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2023

Ele reiterou que a aliança pretende apoiar Kiev “pelo tempo que for necessário”.

“Há uma contraofensiva [por parte da Ucrânia]. Quanto mais território eles conseguirem libertar, mais forte será sua posição na mesa de negociações.”

Stoltenberg também afirmou que não planeja prorrogar seu mandato após setembro. Ele deveria deixar o cargo em 1º de outubro de 2022, mas em março de 2022 os líderes da aliança decidiram estender seu mandato até 30 de setembro de 2023.
Ademais, o secretário-geral destacou o papel da Alemanha na implementação de novos planos de defesa regionais.
Stoltenberg saudou a adoção da primeira estratégia de segurança nacional da Alemanha, que afirma que a Rússia se tornou a ameaça “número um”.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia respondeu que essa estratégia contradiz a lógica e os interesses de Berlim.
Anteriormente, foi relatado que a OTAN planeja aprovar novos planos na cúpula de 11 e 12 de julho, em Vilnius, para aumentar sua presença militar perto das fronteiras da Rússia, melhorar a coordenação entre as forças armadas dos Estados-membros e o comando coletivo da aliança e aumentar a prontidão das unidades da OTAN no caso de um possível confronto com a Rússia.

Fonte: sputniknewsbrasil

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