“Pretendemos fornecer um financiamento mínimo de 40 bilhões de euros no próximo ano”, afirma o documento, além de “níveis sustentáveis de assistência à segurança para que […] prevaleça, tendo em conta as necessidades da Ucrânia, os nossos respectivos procedimentos orçamentais nacionais e os acordos bilaterais de segurança que os aliados concluíram com […]”.
“Os chefes de Estado e de governo reavaliarão as contribuições dos aliados nas futuras reuniões da OTAN, a partir da reunião […] de 2025, em Haia”, afirmou a declaração.
Os líderes da Aliança Atlântica ainda afirmaram que apoiam o caminho “irreversível” da Ucrânia para uma integração euro-atlântica e para a adesão plena.
A mídia noticiou anteriormente que o uso da palavra “irreversível” na declaração conjunta da OTAN é apenas simbólico, uma vez que os Estados Unidos levantaram preocupações de que a Ucrânia deve resolver as questões de corrupção antes de receber quaisquer garantias sobre a adesão à aliança.
A declaração da OTAN também afirmou que a organização não busca confrontos e não é uma ameaça à Rússia. Mas líderes da OTAN, como Jens Stoltenberg, têm falado abertamente sobre a inevitabilidade de um conflito com a Rússia.
O presidente russo, Vladimir Putin, explicou detalhadamente em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson que Moscou não vai atacar os países da OTAN porque não há sentido nisso.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente as suas populações com uma ameaça russa imaginária, a fim de desviar a atenção dos problemas internos, mas as pessoas inteligentes compreendem perfeitamente que isso é uma farsa.
Além disso, nos últimos anos, a Rússia registrou uma atividade sem precedentes da OTAN perto das suas fronteiras ocidentais. A aliança está expandindo as suas iniciativas chamadas de “contenção da agressão russa”.
Nesse sentido, o documento divulgado pela OTAN pede ainda que os países do resto do mundo não prestem apoio à Rússia. “Condenamos todos aqueles que ajudam e, assim, prolongam as ações militares russas na Ucrânia.”
A organização também se posicionou contrariamente às atitudes do governo chinês, afirmando que Pequim cria desafios para a segurança euro-atlântica ao fornecer apoio político e comercial à Rússia.
A China também foi criticada por aumentar seus gastos com defesa, iniciativa que é também tomada pelos membros da OTAN. “Encorajamos a China a participar em debates para reduzir os riscos estratégicos e promover a estabilidade através da transparência”, diz o texto.
Segundo os membros da OTAN, a região do Indo-Pacífico “é importante […], dado que os acontecimentos ali afetam a segurança euro-atlântica”.
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Fonte: sputniknewsbrasil