OTAN declara planos de transferir 40 bilhões de euros para a Ucrânia no próximo ano


“Pretendemos fornecer um financiamento mínimo de 40 bilhões de euros no próximo ano”, afirma o documento, além de “níveis sustentáveis ​​de assistência à segurança para que […] prevaleça, tendo em conta as necessidades da Ucrânia, os nossos respectivos procedimentos orçamentais nacionais e os acordos bilaterais de segurança que os aliados concluíram com […]”.
“Os chefes de Estado e de governo reavaliarão as contribuições dos aliados nas futuras reuniões da OTAN, a partir da reunião […] de 2025, em Haia”, afirmou a declaração.
Os líderes da Aliança Atlântica ainda afirmaram que apoiam o caminho “irreversível” da Ucrânia para uma integração euro-atlântica e para a adesão plena.
A mídia noticiou anteriormente que o uso da palavra “irreversível” na declaração conjunta da OTAN é apenas simbólico, uma vez que os Estados Unidos levantaram preocupações de que a Ucrânia deve resolver as questões de corrupção antes de receber quaisquer garantias sobre a adesão à aliança.
A declaração da OTAN também afirmou que a organização não busca confrontos e não é uma ameaça à Rússia. Mas líderes da OTAN, como Jens Stoltenberg, têm falado abertamente sobre a inevitabilidade de um conflito com a Rússia.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em conferência de imprensa após reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, em 5 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.07.2024

O presidente russo, Vladimir Putin, explicou detalhadamente em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson que Moscou não vai atacar os países da OTAN porque não há sentido nisso.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente as suas populações com uma ameaça russa imaginária, a fim de desviar a atenção dos problemas internos, mas as pessoas inteligentes compreendem perfeitamente que isso é uma farsa.
Além disso, nos últimos anos, a Rússia registrou uma atividade sem precedentes da OTAN perto das suas fronteiras ocidentais. A aliança está expandindo as suas iniciativas chamadas de “contenção da agressão russa”.
Nesse sentido, o documento divulgado pela OTAN pede ainda que os países do resto do mundo não prestem apoio à Rússia. “Condenamos todos aqueles que ajudam e, assim, prolongam as ações militares russas na Ucrânia.”
Logotipo circular gigante da OTAN erguido na base aérea de Kucove, na Albânia, para uma cerimônia dedicada à reabertura da base após reformas, 4 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2024

A organização também se posicionou contrariamente às atitudes do governo chinês, afirmando que Pequim cria desafios para a segurança euro-atlântica ao fornecer apoio político e comercial à Rússia.
A China também foi criticada por aumentar seus gastos com defesa, iniciativa que é também tomada pelos membros da OTAN. “Encorajamos a China a participar em debates para reduzir os riscos estratégicos e promover a estabilidade através da transparência”, diz o texto.
Segundo os membros da OTAN, a região do Indo-Pacífico “é importante […], dado que os acontecimentos ali afetam a segurança euro-atlântica”.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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