Os 5 carros seminovos mais difíceis e caros de consertar


Quem compra um carro seminovo tem a economia como um dos principais objetivos. Isso explica o aumento na procura por carros com motores 1.0 de três cilindros ou turbinados, que são mais eficientes. Mas o combustível não é o único tópico que deve ser considerado.

Não adianta ter um carro eficiente se ele é caro e difícil de consertar nas oficinas. Partindo disso, Autoesporte revela cinco modelos seminovos que podem ser problemáticos na hora de reparar, segundo os dados do Índice de Manutenção Veicular (IMV) do Cesvi Brasil.

O índice do Cesvi é composto com base no custo de manutenção divulgado pela fabricante e nas peças que devem ser substituídas nos primeiros 100 mil km. Em seguida, o carro recebe uma pontuação que varia entre 10 e 60 pontos. Quanto menor a nota do IMV, menor é o custo de manutenção.

A cesta de peças inclui os itens abaixo:

O ranking do IMV do Cesvi Brasil deu 54 pontos dos 60 possíveis para o Jeep Renegade. O SUV compacto foi lançado no Brasil em 2015 e já passou por dois facelifts, em 2018 e 2022. O balanço da entidade considera o modelo até 2020.

Nessa época, o Jeep Renegade tinha motor 1.8 aspirado de 139 cv de potência e 19,2 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis. A versão diesel tinha motor 2.0 turbo de 170 cv de potência e 35,5 kgfm de torque, com transmissão automática de nove marchas.

Segundo o Cesvi, são necessárias 10 horas para reparar a dianteira do Jeep Renegade e 8 horas para reparar a traseira. A cesta de peças custa R$ 36.432.

O Cesvi Brasil deu 58 pontos dos 60 possíveis ao Citroën C4 Lounge. O sedã médio saiu de linha em 2020, apenas dois anos depois de passar por uma reestilização.

O C4 Lounge foi lançado no Brasil em 2013, após os bons números obtidos pelo C4 Pallas nos anos anteriores. O sedã era oferecido com motor 2.0 aspirado de 151 cv de potência e 21,7 kgfm de torque, com câmbio automático de seis marchas.

Entretanto, a versão mais desejada tinha motor 1.6 turbo capaz de entregar 173 cv de potência e 24,5 kgfm de torque, também com câmbio automático de seis marchas.

São necessárias 15 horas para consertar a dianteira avariada do C4 Lounge e 12 horas para reparar a traseira. Além disso, a cesta básica de peças do sedã está avaliada em R$ 44.901.

Entre os hatches compactos, o Fiat Palio da última geração recebeu 60 pontos – ou seja, a pontuação máxima do ranking do Cesvi Brasil. Vale lembrar que a nota compreende a geração mais recente do modelo, que ficou em linha até 2020.

Essa geração foi vendida no Brasil com motor 1.0 de 75 cv e 9,9 kgfm de torque nas versões de entrada. O modelo intermediário tinha motor 1.4 de 88 cv e 12,4 kgfm de torque. A versão topo de linha incorporava o motor 1.6 de 117 cv e 16,8 kgfm de torque. O câmbio era manual de cinco marchas em todas as versões, mas alguns modelos foram vendidos com transmissão automatizada Dualogic.

O Cesvi classifica que são necessárias 30 horas para consertar a dianteira do Palio e 42 horas para consertar a traseira. A cesta básica de peças está avaliada em R$ 18.572.

Outro carro que não foi bem avaliado pelo Cesvi é o Nissan Versa da geração anterior. O modelo que foi produzido em Resende (RJ) recebeu 60 pontos na avaliação do Índice de Manutenção Veicular (IMV).

O Versa foi vendido no Brasil com motor 1.0 de três cilindros de 77 cv e 10 kgfm de torque, além do 1.6 de 111 cv e 15,6 kgfm de torque. O câmbio era manual de cinco marchas ou automático do tipo CVT.

O Índice de Manutenção Veicular (IMV) aponta que são necessárias 17 horas de trabalho para consertar a dianteira e 26 horas para reparar a traseira do Versa. A cesta de peças custa R$ 16.848.

Finalizamos a lista com outro modelo que deixou de ser produzido recentemente no Brasil. O Cesvi deu 60 pontos para o Caoa Chery Tiggo 2, que não é mais fabricado em Jacareí (SP) desde o ano passado.

O Tiggo 2 tinha motor 1.5 flex aspirado que rende até 115 cv e 14.9 kgfm, com câmbio manual de cinco marchas ou automático de apenas quatro.

Segundo o Cesvi, um mecânico leva em torno de 36 horas para consertar a dianteira do Tiggo e 15 horas para consertar a traseira. A cesta de peças do hatch custa R$ 29.095.

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Fonte: direitonews

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