Os 10 carros que menos desvalorizam no Brasil em 2025


O Superguia Qual Comprar 2025, de Autoesporte, avaliou mais de 180 carros de forma inédita. Além de preços, custo de manutenção, seguro, garantia e equipamentos, avaliamos ainda o índice de desvalorização dos veículos, segmentados em 20 categorias.

Embora não seja critério decisivo, saber o índice de desvalorização de um automóvel pode ser fator relevante na hora da compra.

Pensando nisso, revelamos quais modelos se destacam positivamente pela desvalorização, com base nos dados da Tabela Fipe usados na edição 2025 do Qual Comprar. Confira a lista abaixo e descubra se aquele carro que você namora já faz um tempo também é bom de revenda.

Nosso ranking traz modelos de oito fabricantes diferentes e de carrocerias distintas. O carro mais barato da lista parte de R$ 92.990. Já o mais caro tem preço sugerido de R$ 599.990. Vamos lá!

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SUV mais vendido do Brasil, o Volkswagen T-Cross abre o ranking ocupando a décima posição, já que tem índice de desvalorização de 5,10%. Nosso superguia sugere a compra da versão intermediária, 200 TSI, que custa R$ 154.990, e oferece motor 1.0 turbo de até 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque.

Esta já vem equipada de série com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência com detector de pedestres, faróis de LED e quadro de instrumentos digital. Já as duas versões mais caras, que podem chegar a quase R$ 190 mil, além da lista mais completa, trazem propulsor 250 TSI que entrega 150 cv.

Com preços que chegam perto dos R$ 600 mil, o Audi Q6 e-tron vem equipado com motor elétrico que rende 387 cv e baterias de 100 kWh que geram autonomia de 411 km. Segundo a fabricante, o SUV — eleito o Carro do Ano Superpremium 2025 de Autoesporte — cumpre o 0 a 100 km/h em 5,9 segundos.

Mesmo com cesta de peças e plano de revisões mais caros da categoria, sua desvalorização é de apenas 4,99%. Além disso, desde a versão de entrada, Performance Quattro, o SUV vem equipado com itens como controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa, conversão em marcha a ré e abertura das portas e câmera 360 graus.

Disponível em versão única, Rubicon, e custando quase meio milhão de reais (R$ 499.990), o jipão com pegada completamente off-road tem índice de desvalorização de apenas 4,95%. Seu motor é o Hurricane 2.0 que desenvolve até 272 cv e 40,8 kgfm.

Sua proposta também é reforçada pela tração 4×4 com opção de reduzida e bloqueios dos diferenciais dianteiro e traseiro, além da barra estabilizadora na dianteira, que pode ser desconectada. Para completar, o valor para a cesta de peças é de quase R$ 35 mil e as apólices de seguro beiram os R$ 10 mil.

O Citroën Basalt parte de R$ 93.990 e chega a custar R$ 115.590 na versão topo de linha, Shine Turbo, sugerida para compra em nosso Superguia. Esta, por sua vez, oferece motor 1.0 turbo de três cilindros de até 130 cv e 20,4 kgfm, aliado ao câmbio do tipo CVT.

Além do preço acessível, seu índice de desvalorização, de 4,73%, é mais um predicado para posicionar o modelo contra os rivais na competitiva categoria dos utilitários esportivos de entrada.

Há dez anos no mercado nacional e já com a promessa de nova geração a caminho, o Jeep Renegade foi um dos responsáveis pela popularização dos SUVs no Brasil. No entanto, perdeu a liderança da categoria em 2020, quando começou a ficar para trás dos concorrentes. Apesar disso, sua desvalorização de apenas 4,37% é um ponto positivo para quem pensa em ter um exemplar do segmento na garagem.

O motor é o 1.3 turbo de 176 cv, com preços que variam entre R$ 118.290 e R$ 185.990. No Qual Comprar 2025 sugerimos a versão Altitude, que custa R$ 143 mil e, entre os itens de série, oferece seis airbags, ar-condicionado de duas zonas, bloqueio eletrônico do diferencial dianteiro e faróis de LED.

O Honda City em sua carroceria hatch apresenta índice de desvalorização de 4,24% no ato da revenda. Isso ajuda a balancear o preço salgado comparado com os rivais, que começa em R$ 117.500 e vai até R$ 148.200, além das revisões e cesta de peças (esta última, uma das mais caras de seu segmento).

Além da baixa desvalorização, outros pontos positivos do modelo estão no pós-venda e na reputação da marca japonesa no mercado brasileiro. Isso além do conjunto mecânico, formado por um motor 1.5 aspirado com injeção direta de 126 cv e 15,8 kgfm aliado a um câmbio CVT que simula sete marchas.

Com a mesma motorização do hatchback, o Honda City Sedan tem os mesmos predicados do irmão, mas sua desvalorização é ainda mais baixa: com índice de 4,20%. Diferentemente do compacto, sua cesta de peças está entre as três mais baratas de sua categoria, cada vez mais enxuta. O grande destaque do modelo é o porta-malas, com capacidade para 519 litros.

Pela bagatela de R$ 399.900, é possível ter um Mercedes-Benz EQA na garagem. Além de ser o SUV elétrico mais barato da marca à venda no Brasil, o modelo também apresenta índice de desvalorização de 4,18%. Seu motor desenvolve até 190 cv e 38,5 kgfm, e o modelo tem alcance de até 321 km. O 0 a 100 km/h é feito em 8,2 segundos.

Por fim, apesar da cesta de peças beirar os R$ 60 mil, seu pacote de revisões custa menos de R$ 5 mil, já que as três primeiras são gratuitas.

Carro mais vendido da marca do Brasil em 2025 (com 2.412 licenciamentos até junho), o BMW X1 também foi o campeão de sua categoria no Qual Comprar 2025. Para completar, o SUV tem o segundo menor índice de desvalorização do país: 4,11%.

Outros adjetivos tornam o modelo uma boa compra, como o preço competitivo para um veículo de sua categoria — de R$ 319.950 a R$ 382.950 — e a cesta de peças mais em conta entre os concorrentes de outras marcas de luxo (de R$ 56.029).

Sob o capô está o motor 2.0 turbo de 204 cv de potência e 30,5 kgfm de torque, que desde o ano passado foi disponibilizado para a versão de entrada. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e sete marchas, com tração dianteira. Segundo a fabricante, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e a velocidade máxima é de 236 km/h.

A linha 2026 do modelo, com alguns retoques, já está na área. E se seguir o feito do predecessor estará muito bem na fita. Isso porque o Chevrolet Tracker é o veículo que menos desvaloriza no Brasil em 2025. Com índice de apenas 3,73%, o SUV compacto oferece motor 1.0 turbo ou 1.2 turbo, dependendo da versão.

Na primeira opção, são 116 cv e 16,8 kgfm, com câmbio automático ou manual de seis marchas. Já o segundo conjunto, oferecido nas configurações RS e Premier, desenvolve até 141 cv e 22,9 kgfm e oferece apenas transmissão automática, também de seis marchas.

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Fonte: direitonews

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