O Qual Comprar 2025 avaliou mais de 180 carros vendidos no Brasil, em 20 categorias diferentes, para descobrir quais são os melhores em custo-benefício. Isso envolve consumo de combustível, cesta de peças, valor de seguro, revisões, manutenção e até a desvalorização. Afinal, quem gosta de andar de carro novo todos os anos deve se atentar ao valor da revenda.
Pensando nisso, Autoesporte revela quais modelos se destacam negativamente pela desvalorização, com base nos dados da Tabela Fipe usados na edição 2025 do Qual Comprar. Confira a lista abaixo e descubra se aquele carro que você namora há um tempão perde muito valor de revenda.
A Nissan Frontier chama atenção pelo pacote de manutenção acessível e os seis anos de garantia oferecidos pela marca. O bom pacote de equipamentos é outro mérito, porém, a desvalorização de 18,8% é uma característica para ficar esperto antes de adquirir a versão XE, recomendada por Autoesporte.
A configuração tem motor 2.4 turbodiesel que desenvolve 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque, com câmbio automático de seis marchas. Já a caçamba tem 1.010 kg de carga útil e 1.054 litros de capacidade. É a única picape na lista dos carros que mais perdem valor.
O Jeep Commander é o campeão do Qual Comprar na categoria dos SUVs premium com mais de cinco lugares. O modelo se destaca pelo preço competitivo, pacote de equipamentos e as várias opções de motores. Sua desvalorização de 19%, porém, está acima da média.
A versão indicada por Autoesporte, a Overland, tem motor 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm, com câmbio automático de oito marchas. Com a terceira fileira de bancos fora de uso, o porta-malas pode chegar a 661 litros.
O Honda Accord participou de uma das categorias mais acirradas do Qual Comprar 2025, a dos híbridos premium. Confortável, espaçoso e muito econômico, o sedã de luxo ficou devendo no valor de revenda, já que perde 20,1% de seu valor.
Disponível em versão única no Brasil, tem motor 2.0 a gasolina que, combinado a um propulsor elétrico, entrega 207 cv e 34,1 kgfm. O câmbio automático tem somente uma marcha e múltiplas variações. Vale destacar também o bom porta-malas de 574 litros.
A nova geração do Mini Countryman não agradou a todos no design, mas entrega sofisticação, economia de combustível e muito conforto. Seus 20,5% de depreciação, todavia, revelam que comprar o SUV inglês exige atenção por conta da revenda.
Sua bateria de 66 kWh abastece os motores elétricos instalados nos dois eixos, entregando 306 cv e 50,4 kgfm. São 320 km de autonomia, de acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Com a receita, o SUV vai de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos.
O Caoa Chery Tiggo 8 Plug-in Hybrid recebeu novos equipamentos na linha 2026, como head-up display, acabamento de couro marrom e duas telas para painel de instrumentos e central multimídia. Sua desvalorização, no entanto, é de 21%.
O SUV combina motor 1.5 turbo a gasolina a um propulsor elétrico dianteiro. Juntos, desenvolvem 317 cv e 56 kgfm, com câmbio DHT de uma marcha. Com os bancos da terceira fileira rebatidos, tem 889 litros de capacidade no porta-malas, segundo a fabricante.
Figurinha carimbada entre os carros elétricos mais baratos do Brasil, o E-JS1, da JAC Motors, vem atrelado a desafios. Um deles é a baixa capilaridade da rede de concessionárias, o que dificulta o acesso à manutenção. Outro é a desvalorização de 21,2%.
O pequeno motor elétrico é alimentado por uma bateria de 30,2 kWh, e desenvolve 62 cv e 15,3 kgfm. Sua autonomia é de 161 km, conforme o Inmetro. O modesto porta-malas de 121 litros mostra que sua proposta é estritamente urbana.
Apesar da boa reputação do Honda CR-V, sua sexta geração tem alguns defeitos. As peças e o seguro têm valores elevados. Além disso, a desvalorização de 22,4% é outra característica que exige atenção.
O SUV tem motor 2.0 aspirado e um conjunto híbrido paralelo. Juntos, entregam 207 cv e 34,5 kgfm, com câmbio automático de uma marcha e múltiplas variações. Como leva cinco ocupantes, o porta-malas de 581 litros é um ponto forte.
Enfim, chegamos ao top 3. Quem ficou com a medalha de bronze no ranking menos desejado do Qual Comprar 2025 é o Renault Kwid E-Tech, que perdeu 25,9% de seu valor entre junho de 2024 e maio de 2025.
Equipado com uma pequena bateria de 26 kWh, a versão E-Tech tem 65 cv e 11,5 kgfm. Seu ponto forte contra o rival Jac EJS-1 é o porta-malas, que aqui suporta 290 litros.
Concorrente do BYD Seal, o Jac E-JS7 ficou com a medalha de bronze. O sedã médio tem uma cabine com bom aproveitamento de espaço e pode atingir 100 km/h em 5,9 segundos. Já a desvalorização é de ardidos 32,6%.
O motor elétrico dianteiro proporciona 192 cv e 34,7 kgfm, alimentado pela bateria de 50,1 kWh. A autonomia é de somente 249 km, segundo o Inmetro. Um destaque positivo fica por conta do porta-malas de 520 litros.
Entre todos os 180 carros avaliados na edição 2025 do Qual Comprar, nenhum supera o JAC E-JS4 quando o assunto é desvalorização. O SUV médio perde nada menos do que 37,5% de seu valor ao longo de um ano.
A bateria de 55 kWh alimenta o motor elétrico dianteiro de 150 cv e 34,7 kgfm. Já a autonomia é de 256 km, muito aquém do que os concorrentes entregam. Entretanto, o seu porta-malas tem 520 litros de capacidade.
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Fonte: direitonews