Os 10 carros mais baratos de 2023: veja os novos preços após programa do governo


O anúncio pelo governo federal do lançamento do programa para a redução de preços de veículos “populares”, prevendo descontos de R$ 2 mil até R$ 8 mil no valor final para modelos de até R$ 120 mil, já movimenta o mercado e o interesse dos consumidores em saber qual deve ser o impacto real no custo dos automóveis.

De acordo com o anúncio, feito por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os percentuais de descontos irão variar entre 1,6% e 11,6%, a depender de três critérios. Quanto mais adequado aos critérios, maior será a redução que o modelo terá.

  • maior eficiência energética (nível de emissão de carbono)
  • maior densidade industrial (capacidade de gerar emprego e crescimento, mediante a fabricação de peças no País), maior o desconto
  • menor preço (ampliação do acesso)

Quais carros vão ficar mais baratos?

A lista dos modelos que entram no programa deve sair em um prazo de seis dias. Segundo o governo, as empresas precisam informar quais opções estão dentro dos requisitos e podem participar do programa.

Considerando os modelos com preços mais baixo atualmente no mercado, a partir dos valores divulgados pelas próprias fabricantes, a EXAME fez um cálculo para apontar quais podem ser os novos valores, caso os veículos atendam todos os critérios e recebem os descontos máximos de 11,6%.

  • Renault Kwid Zen –  R$ 68.990 para R$ 60.907
  • Fiat Mobi Like – R$ 68.990 para R$ 60.907
  • Citroën C3 Live 1.0 – R$ 72.990 para R$ 64.523
  • Fiat Argo Drive 1.0 – R$ 79.790 para R$ 70.534
  • Renault Stepway Zen 1.0 – R$ 79.990 para R$ 70.534
  • Volkswagen Polo Track – R$ 81.370 para R$ 71.931
  • Hyundai HB20 Sense – R$ 82.290 para R$ 72.744
  • Volkswagen Polo MPI – R$ 83.390 para R$ 73.716
  • Fiat Cronos 1.0 – R$ 84.239 para R$ 74.467
  • Chevrolet Onix 1.0 – R$ 84.390 para R$ 74.600

Além das reduções propostas pelo programa, os consumidores podem se beneficiar de ações exclusivas das montadoras e concessionárias. A Volkswagen, por exemplo, já informou que vai expandir a oferta e oferecerá bônus de até R$ 5 mil reais ou taxa zero nos financiamentos.

Veja os principais pontos do programa de carros mais baratos:

Prazo

As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, que começam a contar a partir da publicação da medida provisória. O prazo pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa.

Enquanto Haddad disse que o programa será encerrado quando o crédito acabar, o vice-presidente Alckmin fez questão de ressaltar que a medida seria transitória por quatro meses, mas até que “caia a taxa de juros”.

Como será o modelo de desconto para ônibus e caminhões

Para caminhões e ônibus novos, o escalonamento dos bônus segue apenas o critério do preço, e em proporção inversa ao usado nos carros. Ou seja, os descontos aumentam conforme os veículos vão ficando mais caros. Podem ser adquiridos modelos leves, semileves, médios, semipesados e pesados; e ônibus urbanos e rodoviários. O bônus vai de R$ 33,6 mil para veículos de menor porte a R$ 99,4 mil para veículos maiores.

Renovação da frota

Para participar do programa, a pessoa ou empresa interessada terá de entregar para a sucata um caminhão ou ônibus com mais de 20 anos de uso. A expectativa da equipe do vice-presidente Geraldo Alckmin é que entrega de veículos velhos às sucatas deverá trazer ganhos adicionais para a indústria, entre eles a queda no preço da matéria-prima usado pelas fundições.

Como no caso dos carros, haverá um período exclusivo de vendas com desconto para pessoas físicas, limitado a duas semanas.

Compensação

Haddad convenceu o presidente Lula a antecipar parcialmente a reoneração do diesel para compensar a medida, uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A volta da cobrança de impostos federais sobre o diesel será feita em duas etapas: metade em setembro deste ano e a outra metade, em janeiro de 2024. Em 90 dias, o governo vai voltar a cobrar em tributos por litro do diesel R$ 0,11 dos R$ 0,35 que haviam sido desonerados.

Assim, em vez de reduzir os tributos, o governo decidiu conceder o desconto direto no preço dos veículos, como antecipou o Estadão na sexta-feira passada, concedendo créditos tributários aos fabricantes com a receita da reoneração do diesel.

Fonte: exame

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