Autoesporte já apresentou os carros com as revisões mais caras e as mais baratas do Brasil em 2025. No entanto, como estas matérias também mostram veículos elétricos e híbridos, decidimos trazer um novo ranking. Dessa vez, listamos os 10 carros a combustão com o custo de manutenção mais barato do país, também utilizando dados obtidos na última edição do Qual Comprar.
Em nossa apuração, consideramos o custo das revisões básicas feitas nas oficinas das concessionárias para carros com até cinco anos de uso. Além disso, também incluímos os híbridos leves. Mas por quê? Ora, nesses veículos, o motor eletrificado apenas melhora a eficiência do movido a combustão, de modo que é impossível tracionar as rodas. As tabelas de preços foram divulgadas pelas próprias fabricantes. Confira:
Abrindo o ranking temos o Peugeot 2008, com custos de manutenção cotados em R$ 3.726. Vale mencionar que quatro das cinco revisões apresentam o mesmo valor: R$ 702, enquanto a terceira revisão é a mais cara, cotada em R$ 918.
O crossover, que ganhou recentemente uma nova geração, vem equipado com motor 1.0 turbo de três cilindros, capaz de entregar 125 cv de potência com gasolina e 130 cv com etanol, sendo 20,4 kgfm de torque. Segundo o configurador da marca, os preços promocionais partem de R$ 130.990 na versão de entrada.
Na 9ª posição temos o 2º modelo com seguro mais em conta do Brasil, o Fiat Mobi. O pacote de revisões do subcompacto apresenta preços que vão de R$ 344 a R$ 1.324, sendo a primeira manutenção a mais em conta, enquanto a quarta é a mais cara.
O modelo teve não faz muito tempo o lançamento da linha 2026 confirmado. No conjunto mecânico, o carro de entrada da Fiat, contudo, continua a usar o motor 1.0 Firefly, três-cilindros, que rende até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque no etanol. Com gasolina, os números caem para 71 cv e 10 kgfm. O câmbio é manual de cinco marchas. Além desses números, dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 14,7 segundos e velocidade máxima de 164 km/h.
O Renault Kwid apresenta algumas virtudes no quesito economia. Isso porque o hatch compacto conquista a medalha de ouro entre os carros com os seguros mais em conta do Brasil e também consagra-se como o veículo mais barato do país (com o programa “Carro Sustentável” os preços partem de R$ 67.290).
Aqui, ocupa o 8º lugar na lista de modelos a combustão com menores valores de manutenção, avaliada em R$ 3.704. Os preços partem de R$ 604, e a quarta revisão, que custa R$ 1.026, desponta como a mais cara.
Sob o capô, o Kwid tem o motor 1.0 SCe flex que entrega 68 cv com gasolina e 71 cv com etanol. O torque é de 9,4 kgfm e 10 kgfm, respectivamente. O câmbio é sempre manual de cinco marchas.
Um dos carros mais vendidos da marca, o Caoa Chery Tiggo 5x ficou ainda mais competitivo com a redução de preços na linha 2026 e apresenta cronograma de manutenção cotado em R$ 3.684. Os valores alternam entre R$ 583 e R$ 967, sendo segunda e quarta revisões com preços mais elevados.
Em termos de motorização, o SUV vem com motor 1.5 turbo de 150 cv de potência e 21,4 kgfm de torque, sempre associado ao câmbio automático CVT com nove marchas simuladas.
A Chevrolet Spin de cinco e sete lugares aparece em 6º lugar do ranking, com plano de revisões que custa R$ 3.612. A minivan é comercializada por preços que partem de R$ 119.900 (quando falamos da versão para PCD) e podem chegar até R$ 159.690.
Em relação ao conjunto mecânico, todas as versões do modelo vêm com motor 1.8 aspirado de 111 cv de potência e 17,7 kgfm de torque com etanol. Com gasolina, os números caem para 106 cv e 16,8 kgfm com gasolina.
Vencedor do Qual Comprar 2025 na categoria de carros de sete lugares, o Caoa Chery Tiggo 8 recebeu atualizações e equipamentos na sua linha 2025. Suas revisões são avaliadas em R$ 3.562.
O motor 1.6 turbo a gasolina com injeção direta acompanha o SUV de 7 lugares desde sua estreia, mas agora rende 187 cv e 28 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de sete marchas e dupla embreagem. Por fim, o modelo cumpre o 0 a 100 km/h em 8,6 segundos, segundo a montadora.
O Chevrolet Tracker aparece na 4ª revisão de veículos a combustão mais barata do país. Os preços variam de R$ 440 a R$ 1.076, sendo estes os valores da primeira e da quarta manutenção, respectivamente. O SUV compacto chega à linha 2026 mais equipado e com redução na potência para ter alíquota de IPI zerada.
Dessa forma, o modelo vem equipado com duas opções. No primeiro caso, trata-se de um 1.0 turbo flex que entrega 115,5 cv com gasolina e etanol e torque de 18,9 kgfm com etanol e de 18,3 kgfm com gasolina. Já a segunda opção de conjunto mecânico traz o 1.2 turbo flex, três-cilindros, injeção direta, com até 141 cv e 22,9 kgfm. Vem associado ao câmbio automático de seis marchas.
O Hyundai Creta abre o pódio, conquistando a medalha de bronze. O pacote de manutenção do SUV compacto é precificado em R$ 3.525, com a revisão mais barata avaliada em R$ 372, e a mais cara em R$ 1.016.
As versões mais básicas têm o motor 1.0 Kappa de três cilindros, turbo flex, que desenvolve 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque e câmbio automático de seis marchas. Já a configuração topo de linha é mais potente e apresenta um conjunto mecânico que oferece 193 cv e 27 kgfm de torque, aliado ao câmbio automatizado de dupla embreagem.
Não, o 2º lugar não está ausente em nossa lista. Isso porque a dupla Hyundai HB20 e HB20S ocupam simultaneamente a primeira posição, com revisões cotadas em R$ 3.173.
O HB20 foi, pela terceira vez, vencedor do Qual Comprar na categoria Hatch Compacto, tem preços que partem dos R$ 93.310 e está com uma nova geração para chegar em breve. Já o HB20S tem valores que começam na casa dos R$ 103 mil.
Apesar de já estarem na linha 2026, os modelos não apresentam mudanças no conjunto mecânico. Sendo assim, as versões de entrada (Comfort e Limited) vêm com motor 1.0 aspirado flex com câmbio manual de cinco marchas que desenvolve até 80 cv e 10,2 kgfm de torque.
Já as opções mais caras (Limited AT e Platinum) vêm com 1.0 turbo flex GDI, também, dessa vez com câmbio automático de cinco marchas, que entrega até 120 cv e 17,8 kgfm.
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Fonte: direitonews
