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Policiais civis e militares deflagraram uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) na manhã desta terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro. Até o momento, 64 pessoas foram mortas, incluindo quatro policiais, 81 foram presas e 75 fuzis apreendidos, em uma ação apontada como a mais letal da história da cidade.
Nas redes sociais, o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam, se manifestou e criticou duramente a operação. Filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, preso desde 1996 e apontado como um dos líderes do CV, Oruam chamou a ação de “chacina”.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), o cantor afirmou: “Minha alma sangra, tira o fuzil, existe o ser humano. Nunca vou achar normal a polícia entrar em uma favela e matar 70 pessoas quando o que sempre faltou foi oportunidades”.
Ele ainda escreveu: “Favela tem família, favela não é parque de diversão da burguesia, favela é campo de concentração?” e acrescentou: “A caneta mata mais do que o fuzil”.
No Instagram, Oruam escreveu nos stories: “Minha alma sangra quando a favela chora porque a favela tem família. Se tirar o fuzil da mão existe o ser humano”.
O rapper estava preso desde 22 de julho, indiciado por sete crimes — tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal —, mas teve a prisão preventiva revogada pelo STJ no final de setembro.
Fonte: gazetabrasil






