Oposição na Coreia do Sul exorta a não se orientar apenas pelos EUA


“A competição entre a aliança dos EUA, Coreia do Sul e Japão de um lado e a Coreia do Norte, China e Rússia do outro se intensificou recentemente. Este risco geopolítico crescente na península coreana pode ser devastador para a Coreia do Sul, que depende fortemente do comércio exterior“, disse o político em um briefing com jornalistas estrangeiros.

Ele acredita que a Coreia do Sul precisa agora urgentemente de uma abordagem diplomática sábia, flexível e prática que amplie os horizontes da cooperação e sirva ao interesse nacional.

“Devemos trabalhar na diplomacia multilateral inclusiva […] Devemos também fortalecer a comunicação e a cooperação com a China, os países da ASEAN e da Europa em questões como a crise climática, a neutralidade de carbono e a paz na península coreana“, afirmou Lee Jae-myung.

Panorama da montanha Ansan e de parte da cidade de Seul, Coreia do Sul, 4 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.04.2023

Segundo ele, a Coreia do Sul tem a sexta maior capacidade de defesa estratégica do mundo, e já tem a assistência dos EUA, portanto “não há necessidade adicional de uma aliança EUA–Coreia do Sul–Japão”.

“Pelo contrário […] seria uma aliança militar EUA–Coreia do Sul–Japão que provavelmente causaria um dilema de segurança, porque naturalmente estimularia uma aliança mais forte entre a Coreia do Norte, a China e a Rússia”, sugeriu o político sul-coreano.

No que diz respeito à entrega de armas à Ucrânia, tanto direta como indireta, o líder da oposição questionou a conveniência de tal decisão.

“A decisão vai ser tomada pela administração atual, mas em minha opinião o fornecimento de armas letais à Ucrânia é indesejável“, disse Lee Jae-myung.

Nesta foto fornecida pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul, soldados sul-coreanos operam um canhão automático Vulcan durante um exercício militar em Yangju, Coreia do Sul, 29 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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