Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
A Polícia Militar e a Polícia Civil de São Paulo realizaram na manhã desta sexta-feira (22) uma operação contra oito agentes afastados durante o inquérito sobre a morte do empresário e delator do PCC, Antônio Vinicius Gritzbach.
A ação, coordenada pela Corregedoria da PM, teve como foco a apreensão de celulares e computadores pertencentes aos militares.
Os agentes investigados, que foram afastados das funções, exerciam serviços de segurança particular para Gritzbach, atividade conhecida como “bico”, proibida para policiais militares. Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, com o material recolhido encaminhado para análise pela Corregedoria.
Gritzbach, que colaborava com o Ministério Público em investigações contra o PCC, foi assassinado a tiros no terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro, após desembarcar de uma viagem a Maceió com a namorada. Outras três pessoas foram baleadas na ação criminosa, incluindo o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, que faleceu no dia seguinte.
O governo paulista oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, suspeito de ter informado os atiradores sobre a movimentação de Gritzbach dentro do aeroporto.
Investigado por lavagem de dinheiro e envolvimento em homicídios ligados ao PCC, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada para reduzir sua pena. Ele revelou possíveis vínculos de policiais com a facção criminosa, incluindo agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e das delegacias dos 24º e 30º Distritos Policiais, em Ermelino Matarazzo e Tatuapé.
Cinco dias após o assassinato, a Corregedoria da Polícia Civil afastou seis policiais mencionados nas declarações de Gritzbach como supostos colaboradores da organização criminosa.
Fonte: gazetabrasil