“Qualquer movimento que aproxime as partes de um cessar-fogo é bem-vindo para nós“, disse a porta-voz quando questionada sobre a posição da ONU em relação a iniciativa. No entanto, ela acrescentou que não tinha conhecimento de que estivessem ocorrendo negociações.
Na quinta-feira (8) de 2024, o presidente do Egito, Abdel Fattah Sisi, anunciou que o seu país, juntamente com o Catar e os Estados Unidos, emitiu uma declaração instando Israel e o Hamas a retomarem as negociações de paz. Para isso propuseram os dias 14 e 15 de agosto para a retomada das conversas, oferecendo Doha ou Cairo como sede.
Os líderes dos três países manifestaram a vontade de apresentar uma proposta definitiva para garantir o cessar-fogo.
A União Europeia juntou-se aos EUA, Catar e Egito no apelo a Israel e ao Hamas para que concordem com um cessar-fogo e libertem os reféns, disse o responsável pela política externa do bloco, Josep Borrell.
Em 7 de Outubro de 2023, um ataque coordenado pelo Hamas a mais de 20 comunidades israelenses deixou aproximadamente 1,1 mil mortos e cerca de 5,5 mil feridos, além de mais de 200 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma declaração de guerra contra o Hamas e iniciou uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que até agora resultaram na morte de 39,7 mil pessoas e deixou mais de 91,7 mil feridos.
A Rússia e outros países instam Israel e o Hamas a concordarem com um cessar-fogo e a defenderem uma solução de dois Estados, aprovada pela ONU em 1947, como a única forma possível de alcançar uma paz duradoura na região.
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Fonte: sputniknewsbrasil