ONU conclui que armistício foi rompido entre Seul e Pyongyang em incidente com drones, diz mídia


No dia 26 de dezembro, um grupo de drones que se acredita serem norte-coreanos cruzou a fronteira intercoreana. A Coreia do Sul tentou abater os drones e mobilizou caças e helicópteros para interceptá-los. Uma das aeronaves, um avião de ataque leve KA-1, teria caído durante a decolagem. Em resposta, Seul decidiu enviar drones para o território norte-coreano.
Segundo a agência de notícias, o Comando da ONU montou uma equipe especial para investigar o incidente que acabou concluindo que os dois lados violaram o acordo de trégua.
A mídia também informou que o comandante das Nações Unidas, o general Paul LaCamera, estava “pensando” se deveria anunciar os resultados da investigação devido a preocupações de que isso levaria a um atrito com o governo sul-coreano.
Quatro pequenos drones norte-coreanos voaram perto da ilha de Ganghwado, na Coreia do Sul, e outro voou até a região norte de aglomeração metropolitana, incluindo Seul. A mídia disse mais tarde que um drone conseguiu retornar ao norte, enquanto os quatro restantes haviam desaparecido dos radares. O Ministério da Defesa sul-coreano chamou a violação do espaço aéreo do país por drones norte-coreanos de provocação.
O Comando da ONU é uma força multinacional liderada pelos Estados Unidos criado durante a Guerra da Coreia de 1950-1953. Seu principal objetivo tem sido manter o acordo de armistício firmado por Seul e Pyongyang após a guerra e quebrar um impasse diplomático entre os dois países.
O caminhão Zil-130 que transporta um drone norte-coreano no desfile militar que marca o 100º aniversário do fundador da Coreia do Norte, Kim Il Sung, em Pyongyang. 15 de abril de 2012. - Sputnik Brasil, 1920, 05.01.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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