Autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido registraram, na última semana, um aumento de casos de Covid-19 relacionados a uma nova subvariante da Ômicron, a BA.4.6. Há casos também em ao menos 70 países, incluindo o Brasil.
Dados da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) publicados na última sexta-feira (9/9) mostraram que a incidência de diagnósticos positivos relacionados à BA.4.6 passou de 3,3%, na semana que começou em 14 de agosto, para aproximadamente 9%, na Inglaterra.
Nos Estados Unidos, a subvariante está relacionada a 9% de todas as amostras de coronavírus sequenciadas recentemente, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A BA.4.6 é uma ramificação da subvariante BA.4 – atualmente em maior circulação, juntamente com a BA.5 –, com mutações na proteína spike associadas ao espace imunológico da proteção gerada por vacinas ou por infecções anteriores.
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A amostra mais antiga da subvariante foi sequenciada na Espanha e registrada no banco de dados GISAID, onde instituições internacionais registram os genomas encontrados, em 25 de abril deste ano.
Desde então foram feitos 76 registros no Brasil e em outros países, com EUA (9.526), Canadá (1.007), Dinamarca (500), França (400) e Austrália (288) liderando o número de casos.
Novas ondas
Nessa quarta-feira (14/9), a diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou que outras ondas de infecções do coronavírus devem ocorrer no futuro, provocadas por novas subvariantes do vírus, mas elas não devem se traduzir no aumento de casos graves e óbitos, uma vez que há ferramentas disponíveis para prevenção e tratamento.
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