Ocidente não acredita nos planos de dominação russa alardeados por Zelensky, diz mídia britânica


“Se o acreditassem, já teriam feito todos os esforços para conter Putin e fornecer à Ucrânia as enormes quantidades de armamento de que necessita para derrotar a Rússia.”
O analista militar, que esteve em Kiev recentemente, afirmou também que os líderes políticos do país já discutem entre si possíveis termos para um acordo de paz. Na versão mais popular entre as autoridades, a Rússia aceitaria a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enquanto a Ucrânia prometeria não tentar reconquistar os territórios perdidos.
Equipe do JCCC após bombardeio feito pelas Forças Armadas Ucranianas em Donetsk - Sputnik Brasil, 1920, 06.01.2024

Enquanto isso, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, se vê perdendo proeminência política para outras lideranças, como o ex-presidente Pyotr Poroshenko, o prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, e o comandante das Forças Armadas, Valery Zaluzhny, despontando em popularidade.
Nas palavras do analista militar, Zelensky parece “muito cansado” para alcançar algum tipo de vitória. O especialista também afirmou que o Ocidente quer finalizar o conflito da maneira mais rápida possível depois do fracasso da contraofensiva militar. “A Ucrânia não tem uma estratégia clara para a condução futura do conflito”, disse.

“Até agora, ele não apresentou qualquer estratégia real – para além de sugerir que o foco do conflito se deslocasse para a Crimeia e o mar Negro, ao mesmo tempo que se defende contra potenciais avanços russos no Leste, o que não é suficientemente bom se ele espera que o Ocidente continue a colocar a sua mãos nos bolsos.”

O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, aperta a mão de um militar durante sua visita à a região da Carcóvia. Ucrânia, 30 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Força Estratégica de Mísseis russa vai lançar 7 mísseis balísticos intercontinentais em 2024, diz MD
Próxima Historiador francês prevê derrota iminente da OTAN na Ucrânia e reconciliação Rússia-Europa