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Na manhã desta segunda-feira (10), Marcus V, obreiro da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento (IPTA) localizada em Vila Aliança, Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi preso sob suspeita de abusar sexualmente de duas crianças de 11 e 13 anos no ano passado. Conforme informações da 34ª DP (Bangu), os crimes teriam começado há cerca de dois anos. Os investigadores revelaram que lideranças da denominação religiosa teriam tentado ocultar os acontecimentos.
Os abusos foram descobertos após Souza enviar áudios à vítima mais jovem, uma menina de 11 anos, solicitando fotos e vídeos íntimos. Quando os responsáveis pela criança tomaram conhecimento, buscaram auxílio da igreja que, segundo eles, os desencorajou a levar o caso às autoridades legais. Contudo, a família registrou a ocorrência na 34ª DP. Recentemente, outra vítima denunciou agressões similares, levando a polícia a solicitar a prisão preventiva de Souza. O mandado foi expedido e executado após avaliação da juíza Nathalia Calil Miguel Magluta.
O pastor Juan Marco, líder da IPTA, repudiou os relatórios, destacando que a igreja “não compactua com nenhum tipo de dano indevido a membros ou a nenhuma pessoa que entra na congregação”. A instituição afirmou que Marcus Vinícius não faz mais parte do corpo de obreiros. O acusado enfrenta as acusações de estupro, estupro de vulnerável e aliciamento de menor.
A delegada assistente, Isabel Diniz, apontou para a gravidade do caso, instigando outras possíveis vítimas a denunciarem. “Quando ouvimos os áudios, tivemos uma sensação de repulsa, tendo em vista que ele se dirigia com falas de cunho sexual para uma criança de 11 anos… é importante ressaltar que esse tipo de crime é subnotificado”, indicou Diniz. Novas delações são aguardadas para medidas adicionais.
Fonte: gazetabrasil