O que esperar da 1ª visita do premiê britânico Rishi Sunak à Casa Branca?

Prevê-se que a ajuda adicional para sustentar o regime de Kiev seja uma das prioridades da agenda, especialmente no contexto da ofensiva recentemente lançada pelas tropas da Ucrânia em que as forças de Kiev sofreram perdas significativas, segundo o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.

É esperado que as conversas de quinta-feira (8) se concentrem em presentear o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, com cada vez mais armas.

Até o momento, o governo britânico já gastou cerca de £ 4,6 bilhões (R$ 28,14 bilhões) armando Kiev para combater contra a Rússia na Ucrânia, enquanto suas sanções contra Moscou desestabilizam sua própria economia.

Desde o fornecimento de tanques de batalha para a Ucrânia, que abriu caminho para que outros membros da OTAN seguissem o exemplo, o Reino Unido progrediu para o envio de seus mísseis de cruzeiro Storm Shadow para Kiev.

Além disso, a primeira fase do treinamento de pilotos de caça ucranianos para pilotar caças F-16 será realizada no Reino Unido, informou a mídia dos EUA em maio.

Durante a reunião com Biden, se espera que Sunak busque a aprovação da candidatura do secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, como o próximo chefe da OTAN.

Foi relatado que Sunak já havia levantado o tópico da nomeação de Wallace para o cargo de secretário-geral da aliança nos bastidores da recente reunião dos líderes dos países do G7 em Hiroshima, no Japão.

Além das questões econômicas de interesse dos dois países, é muito provável que Joe Biden e Rishi Sunak discutam uma abordagem conjunta em relação à China.

Em meio à expansão da OTAN para o oriente no Indo-Pacífico, criando réplicas militares da aliança na região, como a AUKUS, o Reino Unido reescreveu recentemente uma revisão abrangente de defesa e segurança e rotulou a China como um “desafio que define uma época”.