‘O perdedor não dita os termos’: restrições de Kiev à negociações de paz são uma forma de sabotagem


O plano ucraniano para a paz não está apenas “em outro planeta”, mas essencialmente não é nem mesmo uma proposta de paz real, exigindo basicamente “uma rendição incondicional da Rússia”, disse Rasmussen.
“Essencialmente, é semelhante à que foi apresentado à Alemanha no final da Primeira Guerra Mundial.”
Os termos da Ucrânia incluem exigências sobre a devolução de todos os territórios, incluindo a Crimeia, o desenvolvimento ilimitado de seu complexo militar-industrial, a liberdade de ingressar na OTAN ou em qualquer outra aliança internacional e as garantias de segurança dos EUA.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, conversa com jornalistas ao final da XVI Cúpula do BRICS. Kazan, 24 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2025

Segundo Rasmussen, essa referência quanto a participação dos Estados Unidos são fantasiosas. “Os EUA não vão fornecer garantias de segurança. Se você analisar a proposta dos EUA, ela não inclui garantias de segurança.”
“E sem a participação dos EUA, o exército de Kiev entrará em colapso total nos próximos meses.”
Durante o encontro entre o enviado norte-americano, Steve Witkoff, e o presidente da Rússia Vladimir Putin, nesta sexta-feira (25), o político ressaltou que Moscou sempre se mostrou pronta para iniciar conversas de paz com Kiev sem quaisquer pré-condições.
Entretanto, Rasmussen declara que a proposta ucraniana é irrealista. “Nem vale a pena discutir.”

“A Rússia nem deveria cogitar isso. Normalmente, o perdedor não consegue ditar os termos, e é essencialmente isso que está acontecendo aqui.”

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Fonte: sputniknewsbrasil

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