Número de presos políticos na Venezuela após eleição fraudada ultrapassa 1,5 mil


A organização de direitos humanos Foro Penal afirmou neste domingo (18) que, desde o início dos protestos contra os resultados da eleição de 28 de julho, mais de 1,5 mil pessoas foram presas na Venezuela, a maioria delas opositores do regime chavista, acusado pela oposição de ter fraudado o resultado eleitoral.

O levantamento divulgado neste domingo pela ONG Foro Penal registrou 1.503 prisões na Venezuela. Ele abrange o período a partir de 29 de julho, um dia após a votação presidencial, até a manhã deste domingo.

Segundo a organização, entre os detidos há 129 adolescentes com idades entre 14 e 17 anos, 14 indígenas, 18 pessoas com deficiência e 200 mulheres.

“Continuamos recebendo, verificando e processando denúncias”, informou o vice-presidente da organização, Gonzalo Himiob, em sua conta no X, onde compartilhou os resultados do levantamento.

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As prisões ocorrem em um cenário de intensa repressão perpetrada pela ditadura de Nicolás Maduro, apontado como vencedor das eleições pelo chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que até o momento não apresentou as atas eleitorais que comprovam seu resultado.

Desde o fim das eleições, venezuelanos de diversas cidades do país sul-americano estão indo às ruas protestar contra Maduro e o resultado anunciado pelo CNE, que eles afirmam ter sido manipulado. Com o objetivo de silenciar esses manifestantes, o regime chavista iniciou a chamada “Operação Tun Tun”, que tem culminado em prisões e sequestros de nomes importantes da oposição e de pessoas que participam dos protestos contra Caracas.

Fonte: gazetadopovo

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