Novos cálculos da NASA concluem que asteroide em rota de colisão com a Terra não é mais uma ameaça


Novos cálculos da NASA concluíram que, no futuro próximo, o asteroide 2024 YR4 não vai significar uma ameaça para a Terra, embora ainda exista uma pequena chance de o asteroide impactar a Lua em 22 de dezembro de 2032, com uma probabilidade de 1,7%. A NASA continuará monitorando o asteroide com observatórios financiados pelo Gabinete de Coordenação de Defesa Planetária e o Telescópio Espacial James Webb (JWST).
O asteroide 2024 YR4 proporcionou uma oportunidade valiosa para a NASA e suas instituições parceiras testarem a ciência da defesa planetária e os processos de notificação. Dados sobre asteroides próximos à Terra que podem representar riscos continuarão disponíveis na página Sentry da NASA.
Em janeiro deste ano, o asteroide 2024 YR4 causou preocupação ao se tornar o único grande asteroide com uma probabilidade de impacto maior que 1%. Essa probabilidade aumentou ao longo de fevereiro, atingindo um máximo de aproximadamente 3,13% ou uma chance de 1 em 32.
Com um diâmetro estimado de 54 metros, um impacto do 2024 YR4 poderia causar uma devastação séria, com uma explosão equivalente a quase oito megatons de TNT, mais de 500 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima. Cientistas compararam a possível detonação à do asteroide Tunguska, que devastou uma vasta área da floresta siberiana em 1908.
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Se o asteroide atingisse uma área povoada, poderia resultar em milhões de vítimas. No entanto, as chances de impacto caíram drasticamente após atingir o pico.
Em 21 de fevereiro, a probabilidade de impacto caiu para 1 em 360, ou 0,28%. Observações adicionais reduziram ainda mais essa chance para 0,0039%, levando a NASA a reclassificar o asteroide como uma ameaça zero na Escala de Torino.
O professor Richard Binzel, do MIT, explicou ao Daily Mail que a rápida queda na probabilidade de impacto é o resultado esperado para um asteroide como o 2024 YR4. As primeiras observações têm uma margem de erro grande, mas à medida que mais dados são coletados, a precisão aumenta e a probabilidade de impacto diminui.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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