Novo Volkswagen Nivus muda emblema para ficar difícil de roubar


O novo Volkswagen Nivus mudou mais do que o visual e a lista de equipamentos. O SUV cupê teve uma importante mudança em uma peça que vinha tirando o sono dos seus proprietários, o emblema fácil de ser furtado. O objetivo dos ladrões é conseguir levar parte do módulo do controle do controlador de velocidade adaptativo (ACC) que fica acoplado ao símbolo. Isso eleva ainda mais o prejuízo que poderia ser apenas estético.

Em meados do ano, a fabricante já havia confirmado à reportagem de Autoesporte que o Volkswagen T-Cross 2025 recebeu melhorias. Agora chegou a vez do Nivus.

A marca, no entanto, não quis dar detalhes sobre o que foi feito, até mesmo para não dar dicas de como a trava pode ser burlada pelos ladrões. No caso do T-Cross, a Volkswagen havia dito que o sensor do ACC passaria a ser parafusado e não mais somente encaixado. Já as travas do emblema foram reforçadas.

Quando casos de roubos do ACC surgiram na internet, a Volkswagen afirmou apenas que se tratava de um problema de segurança pública e não de um defeito do carro. Porém, a própria marca reduziu em até 90% o preço do módulo nas concessionárias, cujo valor caiu de R$ 15 mil para R$ 1,2 mil.

O controlador de velocidade adaptativo é conhecido popularmente como ACC. Ele usa sensores e radar para medir em tempo real a distância do veículo que segue à frente. Com isso, consegue controlar acelerador e freio para manter a distância pré-programada pelo motorista.

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A fixação desse sistema varia de acordo com as fabricantes. Para que o radar não fique tão aparente, algumas marcas optaram por embutir o módulo no próprio emblema. É exatamente o caso da Volkswagen.

Por isso o emblema se tornou alvo de ladrões. O objetivo, na verdade, é roubar o módulo para revendê-lo no mercado paralelo. Sem ele, o ACC fica totalmente inativo. A fim de mitigar as chances de roubo, alguns proprietários chegaram a aplicar cola para reforçar o logotipo.

Além do sistema ACC, o sensor frontal faz parte do assistente de frenagem autônoma de emergência (AEB), que pode entrar em ação caso identifique que o motorista demorou para reagir em incidentes rápidos.

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Fonte: direitonews

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