Novo Peugeot 2008: 5 pontos positivos 5 pontos negativos do SUV compacto


A nova geração do Peugeot 2008 estreou no Brasil com muitas novidades. Feito sobre a plataforma CMP, a mesma do “irmão” 208, o SUV compacto ficou maior, traz novo design, bem como uma lista de equipamentos mais completa. Com isso, o objetivo da marca é tentar melhorar as vendas, principalmente, contra os rivais diretos como Volkswagen T-Cross, Hyundai Creta e Fiat Fastback.

Autoesporte já teve um breve contato com o novo 2008 e você consegue ler o teste rápido aqui. Mas, agora, vamos listar os pontos positivos e negativos do modelo, que parte de R$ 119.990, mas em breve terá aumento na tabela de preços. Confira!

1. Design

O primeiro tópico tem que ser o visual. Embora não seja uma grande novidade, afinal essa cara mais robusta foi vista pela primeira vez no modelo europeu, o design melhorou (e muito). O SUV perdeu aquele ar de anos 2010 e está mais moderno.

Na dianteira, há novos faróis de LED, grade maior com efeito 3D e linhas diagonais, além do novo símbolo da Peugeot (com o desenho do leão). No para-choque dianteiro, destaque para as novas luzes de condução diurna que imitam as presas de um leão.

A traseira também traz lanternas de LED, com uma peça preta que conecta e leva o nome “Peugeot”. As luzes, aliás, trazem uma nova assinatura e estão divididas em três partes. Entretanto, o que mais chama atenção é a presença do teto solar panorâmico, que agora pode abrir nas versões a combustão. Na primeira geração, o vidro era fixo.

2. Mecânica e desempenho

Na nova geração, o 2008 aposenta de vez os motores 1.6 EC5 aspirado e THP turbo – esse último, o grande trunfo do antecessor. No lugar, vem o 1.0 GSE turboflex da Fiat que rende 130 cv de potência (com etanol) e 20,4 kgfm de torque. O câmbio, por sua vez, é automático do tipo CVT que simula sete marchas.

Embora seja menos potente que o 1.6 THP que entregava até 173 cv, o novo conjunto motriz é bastante elogiado pelo desempenho. Em nosso curto teste, não mostrou problemas para se adequar ao SUV da Peugeot, que anda bem com o conjunto e apresenta boas respostas. Esse 1.0, vale lembrar, já equipa modelos como Fiat Pulse, Fastback e Strada em nosso mercado.

3. Dirigibilidade e ergonomia

Além do motor, o SUV também recebeu um novo ajuste de suspensão. As primeiras impressões revelaram que o “conjunto da obra” caiu bem no 2008. O câmbio CVT traz boas respostas e, quem quiser ter condução mais na mão, pode conduzir no modo manual, com as aletas atrás do volante. Ou até acionar o modo “Sport” por meio de um botão, que simula trocas mais rápidas e deixa o carro um pouco mais esperto.

O 2008, no geral, é confortável. Foi fácil encontrar uma boa posição de dirigir, principalmente por conta dos ajustes de altura e profundidade do volante, que é compacto e tem uma pegada boa na direção.

Essa questão se alinha ao conjunto i-Cockpit que, segundo a Peugeot, combina a posição de dirigir, com o fácil acesso às funções do carro, bem como o painel de instrumentos digital 3D (na versão GT) e a central multimídia ao nível dos olhos do motorista. Os bancos, por fim, têm um formato mais esportivo que abraça o motorista.

4. Consumo

Um ponto de destaque do Peugeot é o consumo. Com as marchas finais mais longas, o modelo consegue priorizar e salvar mais combustível. Com gasolina, por exemplo, chega a fazer 12,3 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada, médias muito interessantes. Já com etanol, os números ficam em 8,6 km/l e 9,8 km/l, respectivamente.

Para efeito de comparação, o seu antecessor com motor 1.6 turbo fazia médias (bem) piores. Com gasolina, o SUV rodava 11,2 km/l na cidade e 12,9 km/l na estrada. Já com etanol no tanque, ficava em 7,8 km/l (cidade) e 9,1 km/l (estrada).

5. Acabamento interno

Outro grande salto foi no acabamento interno. O Peugeot 2008 traz o mesmo painel do irmão 208, entretanto, ao contrário do hatch, tem um revestimento mais refinado. Há presença de bastante plástico rígido nas portas, mas no geral é bem alinhado. Os bancos são revestidos em couro sintético com costuras brancas (e verdes na versão GT) e o volante agrada com o novo logotipo da marca.

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1. Preço já vai aumentar

O Peugeot 2008 estreou em três versões (Active, Allure e GT) com uma faixa de preço atraente, entre R$ 119.990 e R$ 149.990. No entanto, essa tabela será válida apenas até o fim de agosto. Após esse período, virá o reajuste de R$ 20 mil em todas as versões. Dessa forma, a configuração mais cara vai custar nada menos que R$ 169.990. Preço salgado, ainda mais na briga com os rivais.

2. Mesma roda em todas as versões

Dentro do portfólio do SUV, a versão GT tem uma pegada mais esportiva, com detalhes de plástico preto brilhante na carroceria, teto bitom e bancos com formato em concha. Entretanto, as rodas são as mesmas de 17 polegadas em todas as versões, com acabamento diamantado. Seria interessante um conjunto de rodas mais esportivo para a versão topo.

3. Espaço e porta-malas

Na linha 2025, o Peugeot 2008 cresceu. Passa a ter 4,31 metros de comprimento (+ 15 cm), 2,62 m de entre-eixos (+ 6 cm) e 1,78 m de largura (+ 4 cm). Dessa forma, o espaço para pernas e ombros na segunda fileira está maior. Algo que não chega a incomodar, mas pode atrapalhar pessoas mais altas, é o espaço para a cabeça. Afinal, são meros 1,55 m de altura, pouco mais que um Volkswagen Nivus.

O porta-malas do Peugeot 2008 é mediano, com 374 litros no método de medição VDA. Chega a ser maior que o do Kardian, que oferta 358 litros, mas perde do Nivus e seus 415 litros, por exemplo. Ainda assim, seria bom ter a mesma capacidade da configuração elétrica e-2008, que oferta 434 litros. Culpa do estepe, ausente no elétrico, que aposta em um kit de reparo emergencial.

4. Faltou o ACC e saída de ar traseira

Embora seja equipado com recursos como alertas de ponto cego, colisão frontal e de saída de faixa e frenagem automática de emergência, o Peugeot 2008 não traz o controle de cruzeiro adaptativo (ACC). O item era esperado em um carro que alcança os R$ 170 mil. Além disso, também não traz saída de ar traseira, recurso mandatório na categoria.

5. Só um motor a combustão

Ao contrário dos maiores concorrentes (Tracker, T-Cross e Creta), quem quiser um 2008 a combustão só tem uma escolha: o motor 1.0 turbo de três cilindros. Ainda que apresente desempenho e consumo bons, não há variantes mais potentes para suprir o espaço deixado pelo antigo 1.6 THP. Uma possibilidade seria uma configuração esportiva com o 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm já usado no Jeep Renegade, por exemplo.

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Fonte: direitonews

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