A Nissan publicou as primeiras imagens da linha 2024 do Sentra na China, onde o sedã médio se chama Sylphy e é um dos carros mais vendidos. O facelift antecipa as mudanças que serão adotadas no Sentra produzido no México, que será lançado no Brasil nas próximas semanas.
As mudanças do Sentra chinês são apenas estéticas. Os faróis mantém o formato da versão anterior, mas a grade recebe novos detalhes que passam a impressão de que sua dianteira está mais larga. O acabamento que antes tinha formato de colméia agora é formado por linhas horizontais cromadas. Os faróis de neblina foram retirados.
Na traseira, as mudanças são ainda mais discretas. O sedã mantém o formato e os grafismos das lanternas, mas a parte inferior do para-choque foi remodelada.
A cabine do Sentra chinês é exatamente a mesma do modelo que será lançado no Brasil nas próximas semanas. A Nissan instalou uma nova central multimídia de 12,3 polegadas, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
Painel de instrumentos, ar-condicionado digital e o volante multifuncional são exatamente os mesmos. As versões mais caras continuam oferecendo sistema de som premium da Bose.
O Sentra chinês é o mais tecnológico e avançado do mundo na mecânica. As versões mais em conta têm motor 1.6 de quatro cilindros, capaz de desenvolver 137 cv de potência e 15,9 kgfm de torque, com transmissão do tipo CVT.
A versão híbrida e-Power tem motor 1.2 aspirado que funciona como um gerador para as baterias de íons de lítio que alimentam os motores elétricos. Neste caso, o Sentra desenvolve 134 cv de potência e 30 kgfm de torque e tem tração nas quatro rodas.
Estes conjuntos mecânicos são exclusivos do mercado chinês e não serão lançados no ocidente. No México, o Sentra é produzido apenas com motor 2.0 aspirado de 151 cv de potência e 20 kgfm de torque, com câmbio CVT capaz de simular oito velocidades. Esta será a mecânica do modelo que virá importado ao Brasil.
A última geração do Sentra foi vendida no Brasil até abril de 2021, também importada do México. Conforme apurado por Autoesporte, a mudança de categoria do Honda Civic (que agora é híbrido e custa R$ 244 mil) foi determinante para a aposta da Nissan no Brasil.
Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o segmento dos sedãs médios corresponde a apenas 2,9% das vendas de carros novos no Brasil.
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Fonte: direitonews