Novo Hyundai Creta: os detalhes do SUV que chega ao Brasil em 2025


Já não havia mais muito mistério, visto que a própria Hyundai divulgara imagens tanto da parte externa quanto da cabine do novo Creta na Índia. Com visual diferente – e melhor – do que o SUV de segunda geração já reestilizado em outros mercados ao redor do mundo, é assim que o modelo deve chegar renovado ao Brasil em meados de 2025.

Na Índia, o novo Hyundai Creta será vendido em sete versões de acabamento: E, EX, S, S com pacote opcional, SX, SX Tech e SX com opcionais. Terá, ainda, cinco configurações de motor e câmbio (falaremos mais sobre elas daqui a pouco). E custará entre o equivalente a R$ 65 mil e R$ 117 mil. Parece barato para nossos padrões, mas ainda assim o SUV renovado está quase R$ 5 mil mais caro que seu antecessor no país.

Visualmente, o novo Creta indiano se notabiliza pela dianteira mais “quadrada” do que aquela presente em regiões como África do Sul, Oriente Médio e o sudeste asiático. Abdicando da frente estilo “Tucson”, com faróis que se confundem com a grade, ele adota um balanço frontal inspirado em outro SUV da Hyundai, o Palisade, com traços mais retos. O capô com nova estamparia, mais alto e com vincos sobressalentes, contribui para aumentar a sensação de robustez.

No conjunto óptico, luzes diurnas de LED formam uma assinatura de duplo L no topo, integradas por um diodo que atravessa toda a borda superior da grade. Mais abaixo, encravados no para-choque, ficam os faróis propriamente, também de LED e com projetores.

Surpreendentemente, a marca sul-coreana não precisou mudar os cortes das chapas dos para-lamas, apesar de o visual mudar drasticamente. Tampouco alterou as estampagens das portas laterais, assim como as colunas A, B e C, o para-brisa, os vidros laterais, o teto e o underbody do novo Creta. Tudo isso ajuda a conter custos.

Já a traseira traz lanternas totalmente redesenhadas, algo pouco usual em se tratando de uma reestilização de meia vida, mas necessário para um modelo que tinha traços tão polêmicos. Agora horizontalmente bipartidas, elas também são de LED e integradas não apenas por um filete luminoso, mas também por uma régua em preto brilhante que atravessa toda a tampa do porta-malas. É quase uma mescla da atual família HB20 com o VW T-Cross.

Por dentro, destaque para o nível relativamente elevado de sofisticação de painel e console central, com as telas digitais de quadro de instrumentos e central multimídia unidas em um nicho só, ao estilo Mercedes-Benz, embora sem estarem destacadas. O console elevado traz comandos em tela digital tátil para o ar-condicionado, remetendo aos Land Rover.

Na parte de segurança, estão itens já presentes no Creta brasileiro, como seis airbags, frenagem autônoma emergencial e assistente de manutenção em faixa, porém com o acréscimo do ACC (controle de cruzeiro adaptativo) dotado da função Stop&Go. Assim, o SUV passa a conseguir rodar sozinho com mais autonomia em meio ao tráfego pesado, freando até a imobilidade e tornando a acelerar a partir dela.

Sem mudanças significativas de dimensões – agora são 4,33 metros de comprimento (+ 3 cm), 1,79 m de largura, 1,63 m de altura e 2,61 m de entre-eixos –, o novo Hyundai Creta seguirá oferecendo o mesmo padrão de espaço interno que já conhecemos atualmente, o que é uma boa notícia.

O conjunto de bancos foi mantido, porém com novos revestimentos, assim como o acabamento interno foi revisto e o SUV oferece novos jogos de rodas. Todas essas são revisões que têm tudo para também serem aplicadas no modelo produzido em Piracicaba (SP) a partir de 2025.

Por fim, o conjunto motriz do novo Hyundai Creta indiano tem sempre como base um motor 1.5: aspirado a gasolina, de 117 cv de potência e 14,7 kgfm de torque, com opções de câmbio manual ou CVT; turbo a gasolina, de 162 cv e 25,8 kgfm, sempre com caixa automatizada de dupla embreagem com sete marchas; turbodiesel, com 118 cv e 25,5 kgfm, manual ou automático epicíclico (com conversor de torque).

No Brasil, podemos esperar no novo Hyundai Creta nacional pela manutenção das variantes 1.0 TGDi turboflex de 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque. Contudo, o motor 2.0 SmartStream aspirado flex de até 167 cv tem tudo para ser substituído por alguma outra opção, também turboflex, mais eficiente e econômica.

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Fonte: direitonews

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