Ao mesmo tempo em que roda camuflado em testes no Brasil, o novo Renault Duster recebe importantes novidades no mercado internacional. É o caso da Europa, onde o modelo é vendido como Dacia, subsidiária romena da marca, e acaba de ganhar uma curiosa variante picape. Sem qualquer relação com a Oroch ou a futura Niagara, a caminhonete foi desenvolvida para atender empresas e clientes que transportam pequenas cargas.
O desenvolvimento foi realizado pela preparadora Romturingia (Romênia), que já faz adaptações na carroceria do Duster desde a geração passada. Não há, portanto, participação direta da Renault ou da Dacia no projeto. O resultado chama atenção principalmente pelo design, já que todas as proporções do SUV original foram preservadas. Com isso, não houve qualquer alongamento da caçamba ou da distância entre-eixos. E a caçamba é tão pequena que nem parece uma picape.
São 4,34 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 metros de entre-eixos. Na traseira, a parte superior do teto foi cortada e a abertura do porta-malas foi substituída por uma tampa convencional de picape. A caçamba formada ganhou proteção plástica e possui alças metálicas para fixação da carga. O compartimento mede 1,05 metro de comprimento por 1 metro de largura, podendo levar até 430 kg.
Mecanicamente, nada muda em relação ao Duster europeu. Aos interessados, é possível adquirir a picape com duas opções de motorização: híbrido-leve com tração 4×4 ou híbrido convencional com tração dianteira. No primeiro caso, um motor 1.2 turbo de três cilindros com 130 cv é associado por de partida de 48 volts. O câmbio divide a força com as rodas traseiras e opera em cinco modos de direção: Auto, Snow, Mud/Sand, Off-Road e Eco.
Já a segunda versão, batizada Hybrid 140, tem motor 1.6 aspirado acoplado a um motor elétrico e um câmbio automático, formando um conjunto do tipo pleno (HEV). A tração é sempre dianteira.
Já no Brasil, o Duster — uma geração atrás do europeu — conta com versão picape legítima e desenvolvida pela própria Renault: a Oroch. O modelo representa a marca no crescente mercado de caminhonete intermediárias e foi pioneira no segmento (estreou meses antes da líder Fiat Toro).
A partir de 2026, a marca será representada na categoria também pela Niagara, que está em fase final de desenvolvimento e será baseada no SUV médio Boreal. Autoesporte apurou detalhes e adianta que a nova picape terá versões 4×4 com motor 1.3 TCe flex.
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Fonte: direitonews
