Novo CEO da Stellantis confirma 1º híbrido flex da empresa já em 2024


O primeiro veículo (ou primeiros, quem sabe) híbrido flex da Stellantis chegará ao mercado brasileiro já em 2024. A confirmação veio do novo presidente do grupo na América do Sul, Emanuele Cappellano, durante conversa com jornalistas nesta sexta-feira (19).

O grupo Stellantis é composto no Brasil pelas marcas Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram, além da marca de peças originais Mopar. O encontro também serviu para confirmar a aquisição de outra empresa, a DPaschoal, que passará a ter a Stellantis como acionista majoritária para expandir a atuação da companhia ao mercado de peças de reposição multimarca fora do período de garantia.

Cappellano não abriu detalhes de qual será o modelo, a marca ou a tecnologia escolhidas para a estreia. A futura família Bio-Hybrid de produtos híbridos será composta de três tipos de motorização eletrificada: híbrida leve de 12V (Bio-Hybrid), híbrida plena (Bio-Hybrid e-DCT) e híbrida com recarga externa (Bio-Hybrid plug-in).

Entretanto, a própria Stellantis já havia apontado que a fábrica de Goiana (PE) será a responsável pela estreia. Lá, são produzidos os Jeep Renegade, Compass e Commander, além da Fiat Toro e da Ram Rampage.

Autoesporte aponta que há grandes chances de os escolhidos serem Jeep Compass e Jeep Commander. Isso porque protótipos dos SUVs já estão rodando e a dupla precisa recuperar mercado em relação aos rivais chineses BYD Song Plus e GWM Haval H6.

A configuração híbrida plug-in (PHEV), com recarga externa, o mesmo conjunto do atual Compass 4xe, seria uma escolha lógica. Mas a variante HEV com câmbio automatizado de dupla embreagem é outra candidata. Ambos viriam aliados ao motor 1.3 turbo flex de até 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque.

Híbrido leve

O primeiro tipo de motorização, chamado de híbrido leve, tem um motor elétrico no lugar do alternador (como se fosse um superalternador), com 3 kW de potência. O sistema híbrido leve ainda tem uma bateria de lítio-íon de 12 volts. O conjunto trabalha nas partidas e tira o carro da inércia, o que ajuda a economizar combustível. É parecido com o que vemos no Kia Sportage, por exemplo.

Híbrido convencional

O Bio Hybrid e-DCT trabalha como um híbrido convencional. Nele, uma bateria de 48 volts de íons de lítio abastece dois motores elétricos, um que trabalha no lugar do alternador e outro substitui o motor de partida. Os carros que receberem essa tecnologia poderão rodar em modo elétrico, térmico ou híbrido (com motor elétrico e a combustão tracionando juntos as rodas).

Híbrido plug-in

O último esquema híbrido é o Bio-Hybrid Plug-in. Este tem uma bateria de lítio-íon de 380 V, que pode ser recarregada de forma externa, por tomada, ou por regeneração. Assim como o anterior, o veículo pode rodar em modo elétrico, térmico ou híbrido. A maior diferença, além da recarga, é que esse sistema tem mais autonomia em modo só elétrico

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Fonte: direitonews

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