Novo BYD Song Plus tem 1.500 km de autonomia, cara de Seal e faz 25 km/l


O BYD Song Plus 2025 acabou de ser lançado na China com conjunto híbrido atualizado, novo visual e mais equipamentos de série. Parte de 135 mil yuan (R$ 105 mil em conversão direta) e pode chegar a 175 mil yuan no pacote mais caro (R$ 136 mil). Vale lembrar que o SUV médio foi flagrado em um caminhão-cegonha no Brasil e pode ser apresentado no Festival Interlagos em agosto.

O visual do Song Plus no mercado chinês pode causar estranheza aos brasileiros. Isso porque o modelo vendido por aqui desde 2023 tem a chamada “Dragon Face”, enquanto sua contraparte asiática adotou um estilo parecido com o Seal.

A novidade fica por conta dos faróis de LED estreitos com um pequeno arremate inferior. A grade frontal gigante da versão brasileira saiu de cena para dar lugar a um conjunto mais simples e alinhado com os carros elétricos.

Na traseira, o Song Plus 2025 mantém as lanternas interligadas, mas com diferenças no formato das peças principais. Outra atualização diz respeito ao logotipo da BYD, que deixa de ser escrito por extenso (“Build Your Dreams”) para se tornar uma sigla. Nas versões mais caras, a nova tipografia é iluminada.

Sua cabine lembra bastante o modelo brasileiro, mas algumas mudanças foram adotadas. A mais notável é que o painel de instrumentos digital deixou de ser uma “telinha” acoplada à coluna de direção para receber um estilo mais convencional. A projeção é consideravelmente maior, mas o tamanho do display não foi revelado.

Outra mudança que pode escapar dos olhos menos atentos é a alavanca de câmbio. Ela foi substituída, incorporando um estilo curioso que lembra bastante os carros da Porsche. Por fim, o Song Plus tem dez alto-falantes espalhados pela cabine em uma reformulação do sistema de som. A central multimídia giratória, parte intrínseca dos BYD, foi preservada com conexão Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

A BYD aproveitou o facelift na China para apresentar a nova geração do sistema DM-i 5.0. A receita é a mesma do Brasil, e consiste num motor 1.5 aspirado a gasolina combinado a motores elétricos. O câmbio automático é do tipo transeixo, com engrenagens planetárias e gerenciamento eletrônico (um sistema chamado de e-CVT pela BYD).

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O que muda entre as versões é o tamanho da bateria, que pode ter 12,9 kWh, 18,3 kWh ou 26,6 kWh de capacidade. As duas primeiras também estão disponíveis no Brasil, tanto no Song Pro quanto no Plus. Os números de potência e torque, porém, não foram revelados.

Os dados mostrados pela marca durante o lançamento revelam autonomias elétricas de 75 km, 112 km e 160 km, em ciclo chinês (CLTC), conforme o tamanho da bateria. O consumo de combustível chega a 25,4 km/l na versão topo de linha, proporcionando autonomia total de 1.500 km.

A BYD não se posicionou oficialmente, mas o carro flagrado no caminhão-cegonha deixando o Porto de Cariacica (ES) é o facelift do Song Plus. Também foram flagrados o SUV Leopard 5 e a minivan Denza D9. A informação é do jornalista Jorge Moraes.

Ao que tudo indica, os carros serão mostrados no Festival Interlagos, que começa no dia 9 de agosto em São Paulo (SP). O evento substitui o antigo Salão do Automóvel, encerrado desde 2018. Detalhes sobre as versões ainda são desconhecidos.

Autoesporte apurou que a BYD não definiu a estratégia para o novo modelo. A tendência é que o novo Song Plus chinês seja vendido como uma alternativa acima do modelo atual — assim, brigará na mesma faixa de preço do conterrâneo GWM Haval H6, na faixa de R$ 280 mil.

Para não confundir, o novo SUV chinês deve receber um novo nome no Brasil. O mais cotado é Seal U, como no mercado europeu. Resta saber se o modelo terá bateria de 12,9 kWh, 18,3 kWh ou 26,6 kWh.

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Fonte: direitonews

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