O dia 2 de março deste ano foi marcado pela volta do Bolsa Família. Apesar de já ser considerado com este nome desde o primeiro dia de janeiro, quando Lula assumiu a presidência do país. Oficialmente, o programa só voltou a ser chamado assim agora.
Durante o governo Bolsonaro, o nome do programa foi modificado para Auxílio Brasil, onde sofreu diversas mudanças, porém, mantendo o mesmo objetivo: levar um complemento de renda para as famílias mais carentes.
Foi no governo Bolsonaro que o valor do auxílio aumentou para R$ 400 e, posteriormente, devido a uma PEC aprovada no último ano de mandato, que o valor subiu para R$ 600, de forma limitada.
Em sua campanha, Lula prometeu manter o valor em R$ 600 e conseguiu cumprir com a retirada do programa do teto de gastos da União. Dessa forma, ele tem conseguido lançar algumas mudanças que visam beneficiar ainda mais os participantes.
Uma destas mudanças é um acréscimo de R$ 150 às famílias que possuem crianças menores de seis anos em sua composição. Hoje, no Brasil, existem mais de 8 milhões de crianças nesta faixa etária, o valor será pago por criança e não por família.
Recentemente, houve um anúncio que crianças e adolescentes entre sete e 18 anos de idade também receberão um acréscimo, dessa vez, de R$ 50. Pertencente a esse público, são 15,8 milhões de participantes, que receberão o acréscimo a partir de junho.
O que possibilita esse aumento é a exclusão de famílias que não se enquadram mais nas condições do programa ou que, de alguma forma, estavam fraudando as informações para receber o benefício.
Até agora, mais de 1,4 milhão de famílias foram excluídas do Bolsa Família por este motivo, com isso, o governo pretende adicionar 700 mil novas famílias que estejam dentro das regras indicadas.
“Estamos em um processo. Nós vamos fazer uma atualização de todo o Cadastro Único. Nessa parceria com a rede SUAS, com os municípios, a gente trabalha, inicialmente, focando onde é mais previsível a irregularidade”, disse Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social.
Fonte: capitalist