A enxurrada de lançamentos da BMW não para. Depois de Série 1 e X3, a marca alemã mostra a novíssima geração do M5. E o sedã esportivo está mais potente do que nunca. Com ajuda da eletrificação, o carro agora é um híbrido plug-in de 727 cv, 102 kgfm de torque, 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e velocidade máxima de 305 km/h (com um pacote adicional).
É mais rápido que a geração anterior? A resposta é não. O M5 Competition (F90), de 625, cv, cumpre a mesma marca em 3,2 s. É, literalmente, o peso da eletrificação. O sedã atual pesa 2.445 kg – exatos 540 kg extras em relação ao antecessor.
Isso porque agora o motor V8 4.4 biturbo de 585 cv e 76,1 kgfm trabalha junto a uma unidade elétrica de 196 cv e 28,6 kgfm, instalado juntamente à transmissão (automática de oito marchas). E ainda há uma bateria de 18,6 kWh que permite o esportivo ter uma autonomia de até 69 km no modo elétrico – e velocidade máxima de até 140 km/l sem ligar o motor a combustão.
O carro também pode ser recarregado até 7,4 kW (AC). Já o consumo combinado chega a 60 km/l, segundo a fabricante bávara. O sedã tem modos de condução que permitem ter tração integral ou jogar maior parte da força para as rodas traseiras.
Visualmente, o M5, claro, segue a linha do elétrico i5 e do híbrido 530e. Traz arcos de rodas e saias laterais pronunciados e grade com contorno iluminado e badge M5. O destaque, por sua vez, é a traseira com um para-choque bastante agressivo e quatro saídas de escapamento. As rodas são de 20 polegadas na dianteira e 21″ na traseira. O M5 pode ainda esterçar o eixo traseiro em até 1,5º para facilitar manobras e dar mais estabilidade em altas velocidades.
O lançamento global do novo BMW M5 acontece a partir de novembro deste ano – a versão perua também está programa para aparecer nesta época. No Brasil, no entanto, pode demorar, segundo fontes ligadas a marca. Isso porque em 2025 há a mudança da legislação de emissões no Brasil, a oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). O M5 vai precisar passar por esta nova – e mais rígida – homologação por aqui.
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Fonte: direitonews
