Após o anúncio de que voltaria ao mercado, o Aston Martin Vanquish finalmente desembarcou no Brasil. O esportivo que esteve ao lado de 007 no filme “Um Novo Dia Para Morrer” (2002) não era produzido desde 2018, quando já estava em sua terceira geração. O supercarro do espião retornou às concessionárias sem aposentar o motor V12 e com 835 cv de potência. Interessados em adquirir uma das unidades terão de desembolsar o equivalente a R$ 5,4 milhões.
Para manter o propulsor de doze cilindros no cupê, foram necessárias adaptações para que o conjunto fosse enquadrado nas normas de emissão adotadas ao redor do mundo. As medidas, porém, não impediram que o modelo carregasse os títulos de carro produzido em série mais potente e rápido na história da marca britânica.
Além da potência mencionada, o 5.2 biturbo desenvolve 102 kgfm de torque e vai de zero a 100 km/h em apenas 3,3 segundos. Já a velocidade máxima é nada menos que 345 km/h. As mudanças necessárias para atingir tais números vão desde a instalação de duas novas turbinas, até a mudança dos coletores de admissão e escape de combustível. Vale dizer que, em 2022, a fabricante havia apontado a despedida do conjunto mecânico com o lançamento do Vantage Roadster, mas voltou atrás e recalibrou o conjunto.
Aliado ao câmbio automático de oito marchas, produzido pela ZF, o motor recebeu reforço nas bielas e no bloco e teve seu cabeçote redesenhado. A adoção das novas turbinas proporciona mais eficiência e desempenho, já que uma é de maior velocidade e a outra de inércia reduzida. Por fim, as velas também foram reposicionadas no motor, que recebeu injetores que proporcionam 10% a mais de vazão, em comparação com o conjunto anterior.
Apesar de pesar mais de 1.800 quilos — seu chassi é feito de alumínio e fibra de carbono —, o Vanquish oferece recursos de aerodinâmica que proporcionam uma melhor estabilidade ao motorista e passageiro. Nesse cenário, as barras estabilizadoras possuem diâmetro maior, o que resulta em mais resistência nos movimentos de torção.
Já o sistema Corner Breaking 2.0, fica a cargo da estabilidade durante a frenagem em uma curva. Sensores de velocidade nas rodas de 21 polegadas, no ângulo de direção e no pedal, bem como softwares com acelerômetro de seis dimensões são outros recursos à disposição do motorista.
No visual, o gran turismo traz faróis verticais, capô musculoso e grade dianteira com malha horizontal e formato trapezoidal, elementos semelhantes ao DB12. Já a traseira, lembra os modelos Viktor e Valour, com caimento cupê e quatro saídas de escapamento. A diferença, entretanto, está nas lanternas, que possuem conjunto vertical (ao invés de horizontal). Por fim, centralizado na tampa do porta-malas, a insígnia “Aston Martin” é aplicada sobre uma peça preta fosca.
Na cabine, o console central é elevado e oferece acesso à manopla de câmbio e botões de comando. Tanto o quadro de instrumentos digital, como a central multimídia são de 10,25 polegadas, e o segundo oferece conectividade com smartphones. O volante é multifuncional em couro, assim como grande parte do acabamento interno, que traz diferentes cores, de acordo com a pintura da carroceria. Os bancos, também em couro, possuem o opcional mais esportivo de concha em fibra de carbono.
Assim, para o vermelho Supernova Red, a cabine é caramelo, enquanto para o prata Alumine Silver, bancos, painel e volante são verdes. Já para o branco Neutron White, o acabamento interno é azul, seguido de preto para a carroceria mais escurecida, denominada Episilon Black.
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Fonte: direitonews
