Mostrada na Europa no final de 2023, a nova Renault Master está a caminho do Brasil. Mas o percurso até chegar aqui será longo. Autoesporte apurou que a nova geração será lançada por aqui somente no final de 2027, portanto, daqui pelo menos dois anos e meio.
A produção deve ter início na fábrica de São José dos Pinhais (PR) em outubro daquele ano, com previsão de que, anualmente, sejam feitas 18 mil unidades. Uma boa notícia é que a versão elétrica também deve ser feita em solo nacional.
A Renault Master é, com sobras, o furgão mais vendido do Brasil. Em 2024, foram 11 mil exemplares emplacados, mais do que a soma das Fiat Scudo e Ducato, Ford Transit, Peugeot Expert e Citroën Jumpy.
Até pela situação cômoda no mercado, além de ciclos mais longos de atualização, a Renault parece não ter pressa para mudar a Master.
Na Europa, a Master tem versões com um novo motor 2.0 turbodiesel, com quatro níveis de potência (105 cv, 130 cv, 150 cv ou 170 cv). Todas saem de fábrica com câmbio manual de 6 marchas. As mais potentes podem ser equipadas com uma caixa automática, de nove.
Já a variante elétrica pode ter 130 cv ou 143 cv. Há ainda, dois pacotes de baterias, com 40 kWh ou 87 kWh de capacidade. Elas garantem, respectivamente, autonomias de 180 km ou 460 km, considerando o padrão europeu.
Apta a recargas rápidas a 130 kW de potência em corrente contínua, a Master E-Tech consegue recuperar 228 km de autonomia em apenas 30 minutos. Já em aparelhos caseiros de 22 kW, a carga de 10% a 100% leva menos de quatro horas.
No estilo, a Renault conseguiu implantar com sucesso a nova identidade visual, apesar das limitações de se trabalhar em um furgão. O capô está menos inclinado, o que confere uma sensação de robustez ao veículo. Além disso, o novo logotipo da empresa aparece em tamanho generoso bem no centro da grade. Os faróis em forma de colchete também se destacam.
Dentro, todas as comodidades presentes em um automóvel, incluindo quadro de instrumentos digital, central multimídia e ar-condicionado digital nas versões mais completas.
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Fonte: direitonews