A empresa Nord Stream AG concluiu a primeira fase do recolhimento de dos dados iniciais nesta quarta-feira (2) após a sabotagem que ocorreu na tubulação do gasoduto.
“A partir de 2 de novembro de 2022, a Nord Stream AG concluiu a coleta inicial de dados no local dos danos do oleoduto na Linha 1 na zona econômica exclusiva sueca”, dizia o comunicado.
A companhia indicou que encontrou crateras artificiais no fundo do mar de três a cinco metros de profundidade, com a seção do oleoduto entre elas completamente destruída.
“De acordo com os resultados preliminares da inspeção do local dos danos, crateras tecnogênicas com profundidade de 3 a 5 metros foram encontradas no fundo do mar a uma distância de cerca de 248 metros uma da outra. A seção do tubo entre as crateras está destruída, o raio de dispersão de fragmentos de tubos é de pelo menos 250m”, disse a empresa.
Os especialistas continuarão analisando as descobertas, acrescentou a Nord Stream AG.
Explosões suspeitas ocorreram no dia 26 de setembro em três das quatro linhas de dutos submarinos Nord Stream 1 e 2 construídos para transportar um total anual de 110 bilhões de metros cúbicos de gás russo para a Europa.
O Serviço de Inteligência Externa classificou o ocorrido como ataques terroristas e, em 30 de setembro, revelou que tinha evidências que apontavam para o envolvimento de alguns países ocidentais. A Procuradoria-Geral da Rússia abriu uma investigação por terrorismo internacional.
O bombardeio interrompeu as entregas de gás para a Alemanha antes da estação fria, provocando um aumento no preço do combustível e uma busca por fontes alternativas na União Europeia.