A tão aguardada lista completa de contatos do falecido bilionário Jeffrey Epstein finalmente foi divulgada nos Estados Unidos, causando repercussões que chegaram à Fórmula 1. O documento de 943 páginas revela nomes que tinham contato com Epstein, que cometeu abuso sexual entre 2002 e 2018, mas não significa o envolvimento das pessoas que constam nessa lista nos crimes cometidos pelo bilionário.
Cinco anos atrás, o jornal Miami Herald abriu processo para garantir a liberação do arquivo de Epstein, acusado de abusar de mais de 100 mulheres e meninas. Ele foi preso em 2019, mas cometeu suicídio em sua cela pouco tempo depois.
Embora alguns nomes da lista já fossem conhecidos, como a ex-companheira de Epstein, Ghislaine Maxwell (condenada em 2022 por recrutar vítimas para o abusador), a relação completa traz à tona nomes de peso da Fórmula 1.
O ex-CEO da categoria, Bernie Ecclestone, o empresário e ex-chefe da Benetton (atual Alpine) Flavio Briatore, e o proprietário da Aston Martin, Lawrence Stroll, pai do piloto Lance Stroll, figuram na lista. Além deles, dois ex-pilotos, Jacques Villeneuve e Eddie Irvine, também foram mencionados. O fundador da Fórmula E, Alejandro Agag, completa o grupo de personalidades ligadas ao automobilismo que constam no documento.
É importante ressaltar que essas pessoas não são suspeitas nem acusadas de qualquer crime relacionado a Epstein. De acordo com o jornal The Guardian, a lista também inclui nomes de jornalistas envolvidos na investigação do caso, enquanto as identidades das vítimas permanecem ocultas.
A aparição de nomes importantes da F1 na lista de Epstein inevitavelmente gera questionamentos e manchetes negativas para a categoria, ressaltando a necessidade de transparência e postura firme contra qualquer envolvimento com indivíduos ligados a escândalos de abuso sexual ou de qualquer outra natureza criminal.
Por enquanto a Fórmula 1 ainda não emitiu nenhum pronunciamento oficial sobre o assunto.
Fonte: f1mania