Nas considerações finais, Freixo disse que “a democracia está ameaçada no Brasil de hoje”, agradeceu seu candidato a vice, o ex-prefeito César Maia (PSDB), e ao “presidente Lula”, com quem, segundo o candidato do PSB, iria colocar o “Brasil de pé”.
Ao longo do debate, em mais de uma ocasião, Freixo procurou associar negativamente Bolsonaro ao governo Castro. Segundo o deputado federal e candidato do PSB, o Rio foi o Estado do País que registrou mais mortes, proporcionalmente ao tamanho da população, por covid-19, “talvez pela proximidade” do governador com Bolsonaro.
Castro, por sua vez, ignorou as tentativas de associação. Em nenhum momento citou Bolsonaro nem procurou defender quaisquer políticas ou propostas do governo federal. Limitou-se a citar dados de abertura de empresas e de geração de vagas formais de emprego como indícios de recuperação do Estado do Rio.
Com o debate nacional relativamente de lado, o debate se concentrou em torno de temas como segurança pública, saúde e transportes.
O governador Castro e o deputado federal Gamine, do Novo, procuraram associar o histórico de defesa dos direitos humanos de Freixo à imagem de “defensor de bandidos”.
O candidato do PSB evitou rebater diretamente e procurou dar mais ênfase, em suas participações à necessidade de se valorizar as polícias e atuar na segurança pública com políticas de assistência social.
Num dos blocos, Neves, do PDT, e Gamine, do Novo, se uniram numa dobradinha para atacar Freixo. O deputado federal do PSB chegou a pedir direito de resposta – negado, já que a organização do debate não viu ataque pessoal nos comentários -, mas, nas participações seguintes, deixou o assunto de lado.