Níveis de Umidade no Brasil Caem Abaixo dos do Deserto do Saara, MetSul


Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
👉Telegram: [link do Telegram]👉WhatsApp: [link do WhatsApp]

Um levantamento da MetSul Meteorologia, divulgado na sexta-feira (6), revelou que grande parte do Brasil está registrando níveis de umidade do ar mais baixos do que os observados no deserto do Saara, no norte da África. Enquanto o país enfrenta uma seca prolongada, partes do Saara têm apresentado umidade surpreendentemente alta, com chuvas raras para essa época do ano.

Em setembro, a umidade relativa do ar em várias regiões do Brasil tem sido extremamente baixa, chegando a menos de 10% em alguns locais. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas laranja para baixa umidade em estados como São Paulo, Distrito Federal e mais 15 regiões, além de alerta amarelo para o Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A situação crítica é agravada por uma massa de ar excepcionalmente seca que paira sobre o Brasil, associada a uma seca prolongada que começou mais cedo neste ano. A escassez de frentes frias que normalmente amenizariam o clima contribui para a redução da umidade do solo e elevação das temperaturas.

Esse cenário não só impacta o nível dos rios, especialmente na Amazônia, mas também aumenta o risco de incêndios. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, nas últimas 48 horas, foram registrados 8.225 focos de incêndio em todos os biomas do país, com frentes de fogo ativas em diversas regiões.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Comparação com o Saara

A análise da MetSul comparou os níveis de umidade do Brasil com os do Saara, utilizando dados de estações meteorológicas e modelos numéricos. Em capitais do norte da África, como Cairo (36%), Niamey (52%) e Argel (52%), os índices de umidade na última quinta-feira (5) foram superiores aos registrados em muitas áreas do Brasil.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Modelos meteorológicos também indicaram que, enquanto o Brasil lida com um clima extremamente seco, o Saara, especialmente na região do Sahel, tem recebido quantidades recordes de chuvas. Áreas do deserto chegaram a registrar cinco vezes o volume médio de precipitação para os meses de agosto e setembro.

Essa situação rara, que acontece aproximadamente uma vez a cada década, pode causar inundações em partes do Chade, Líbia, Níger e Argélia, com algumas regiões recebendo precipitação pela primeira vez no período.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fatores Climáticos Inusitados

Sob condições normais, o Saara é dominado por um sistema de alta pressão que impede a formação de nuvens e tempestades. No entanto, uma faixa de baixa pressão, chamada Zona de Convergência Intertropical, tem trazido tempestades para áreas que costumam ser extremamente secas, como Mali e Mauritânia, onde as chuvas estão acima da média.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O Brasil, por outro lado, segue em alerta, com a baixa umidade do ar e o risco de incêndios florestais exigindo atenção redobrada das autoridades e da população.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fonte: gazetabrasil

Anteriores China triplica importações de soja dos EUA em julho, mostram dados alfandegários
Próxima Corpo de Bombeiros combate 21 incêndios florestais em Mato Grosso nesta terça-feira (06)