Netanyahu oferece US$ 5 milhões a quem entregar 1 refém israelense em Gaza


“Eu apelo àqueles que querem sair desta situação. Quem trouxer um refém encontrará conosco uma maneira segura para ele e sua família saírem. Também daremos uma recompensa de US$ 5 milhões por cada refém. A escolha é sua.”
Usando um capacete e um colete à prova de balas, o premiê deu o recado enquanto era filmado no corredor Netzarim, rota localizada ao sul da cidade de Gaza que divide a Faixa.
“Qualquer um que ouse fazer mal aos nossos reféns é considerado morto, nós o perseguiremos e o encontraremos“, disse Netanyahu no vídeo, publicado em suas redes sociais.
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Acompanhado do novo ministro da Defesa, Israel Katz, Netanyahu ainda declarou que após a guerra o Hamas não voltará a governar Gaza.
Durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, os militantes armados capturaram 251 pessoas. Dessas, 97 ainda estão na Faixa de Gaza, sendo que 34 foram dadas como mortas pelo grupo palestino devido aos bombardeios israelenses.
Em 9 de novembro de 2024, o Catar, que mediava um acordo por um cessar-fogo entre Israel e o Hamas envolvendo a devolução de reféns, anunciou que estava suspendendo seus esforços devido à falta de boa-fé de ambos os lados.
O ataque militar de Israel, denominado operação Espadas de Ferro, foi deflagrado após um ataque sem precedentes dos militantes do Hamas, que dispararam foguetes nos assentamentos ao redor da Faixa de Gaza. Depois, conseguiram ultrapassar os muros que circundam o enclave e ocuparam áreas no entorno.
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A resposta israelense foi o bloqueio completo da Faixa de Gaza e a interrupção do fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos. Além disso, uma campanha de bombardeio e incursões terrestres se seguiu, destruindo por quase completo as cidades do enclave.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 43 mil palestinos morreram desde o início do conflito, e mais de 103 mil ficaram feridos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu às partes que cessassem as hostilidades. De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, com a criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967 com sua capital em Jerusalém Oriental.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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