Neta Aya, novo rival do BYD Dolphin, custará R$ 124.900; veja quando chega


A marca chinesa Neta revelou os preços de seus primeiros carros no Brasil durante o Festival Interlagos, que começou nesta quarta-feira (7) em São Paulo. Três modelos elétricos vão compor o catálogo no país neste primeiro ano de operação. As vendas começam em setembro.

Conforme antecipado por Autoesporte na última semana, a Neta vai importar o hatchback Aya, o SUV médio X e o esportivo GT como os novos rivais de carros da BYD e GWM. O Aya vai concorrer com um dos elétricos mais vendidos do país, o Dolphin.

O X é um utilitário de porte médio que concorre diretamente com o Yuan Plus. Já o GT não tem um rival em outra fabricante chinesa. Pela carroceria e a proposta esportiva, é uma alternativa elétrica ao público do Porsche 718.

O Neta Aya é um hatchback que mistura elementos de crossover e será lançado no Brasil ainda em 2024. Tem bateria de íons de lítio de 40,7 kWh, que abastece um motor elétrico capaz de desenvolver 95 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. Segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), sua autonomia é de 263 km.

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Sobre o tempo de recarga, a Neta diz que o Aya pode recuperar 100% da energia em até oito horas quando abastecido em uma unidade de corrente alternada (AC). Em corrente contínua (DC), o tempo cai para 30 minutos.

Será lançado no Brasil em duas versões: Comfort (R$ 124.900) e Luxury (R$ 134.900). A única diferença é que o pacote mais caro traz assistências ativas (ADAS).

As dimensões do Aya são inusitadas: 4,07 m de comprimento, quase igual a um Dolphin, porém com apenas 1,69 m de largura e 2,42 m de entre-eixos (a mesma distância de um Renault Kwid). Assim, o modelo será menos espaçoso que o BYD Dolphin, que oferece 2,70 m de distância entre os eixos. O porta-malas do novo modelo chinês tem 330 litros.

Pelo comportamento do público de carros chineses no Brasil, é possível que o X seja o carro mais vendido da Neta. Chegará às lojas junto do Aya, ainda em 2024.

O novo SUV será lançado em três versões: 400 (R$ 194.900), 500 (R$ 204.900) e 500 Luxury (R$ 214.900), sendo que a diferença entre as duas últimas também é o pacote de assistências ativas. Independentemente da configuração, o motor elétrico desenvolve 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. O que muda é a bateria, que será de 52,5 kWh na versão 400 e de 64,1 kWh nas versões 500 e 500 Luxury.

De acordo com o PBEV, o Neta X tem 258 km de autonomia na versão 400 e 317 km nas configurações 500 e 500 Luxury. Pisando fundo, vai de zero a 100 km/h em 9,5 segundos.

Falando de proporções, o Neta X tem 4,53 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,62 m de altura e 2,77 m e distância entre-eixos. Portanto, seu porte é semelhante a um Honda CR-V. O porta-malas tem capacidade para 508 litros.

O Neta GT foi o primeiro modelo confirmado para o Brasil, mas ainda está em processo de homologação e não teve maiores detalhes divulgados. A marca quer lançá-lo entre o final de 2024 e o começo de 2025. Com influências claras do Chevrolet Corvette, o cupê tem duas versões no mercado chinês: uma de 231 cv (tração traseira) e outra com 560 cv (tração integral). Este último vai de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos.

Em dimensões, o Neta GT tem 4,71 metros de comprimento, 1,79 m de largura e 1,45 m de altura e uma distância entre-eixos de 2,77 m. Seu porta-malas tem 297 litros de capacidade.

Todos os carros serão vendidos com garantia de cinco anos. Para o conjunto elétrico (bateria e motores), o prazo total é de oito anos. A Neta também terá assistência 24 horas e as cinco primeiras revisões serão gratuitas.

Um centro de distribuição de peças já foi inaugurado em São Bernardo do Campo (SP) para atender a demanda inicial. A fabricante afirma ter 75 mil componentes em estoque.

A Neta terá pontos de venda nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A previsão é terminar o ano de 2024 com 30 lojas ativas nas principais cidades do país. Em 2025, a meta é expandir a rede para 70 concessionárias.

Assim como BYD e GWM, a Neta promete não só vender, mas também produzir carros no Brasil. Autoesporte apurou que a marca tem sondado a fábrica que a Toyota fechou recentemente em Indaiatuba (SP). A redação também ouviu que o plano é inaugurar o complexo em 2026.

Está no cronograma da marca o desenvolvimento de um motor flex. A diferença é que os veículos da Neta não são híbridos. São os chamados elétricos de autonomia estendida (EREV), nos quais o motor a combustão atua apenas como gerador caso a energia das baterias acabe, a fim de aumentar a autonomia. A tração das rodas é sempre feita pelos motores elétricos.

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Fonte: direitonews

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