Nepal convoca novas eleições após dezenas de mortes durante protestos


A onda de protestos no país deixou mais de 60 mortos e pelo menos 1,3 mil feridos, pelas estimativas do Ministério da Saúde nepalês. Entre os mortos estão a esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal Jhalanath Khanal, Rajyalaxmi Chitrakar, após sofrer queimaduras quando a sua casa foi incendiada por manifestantes.
Nesta sexta-feira (12) a ex-presidente da Suprema Corte do Nepal, Sushila Karki, assumiu o cargo de chefe do governo interino do Nepal, após a renúncia do ex-premiê K.P. Sharma Oli.
Esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal morre após ataque de manifestantes à sua residência, informa portal - Sputnik Brasil, 1920, 09.09.2025

Banimento de redes sociais foi estopim para início dos protestos

Em 4 de setembro, as autoridades nepalesas baniram as principais plataformas de redes sociais por não cumprirem o prazo de registro no Ministério das Comunicações. A proibição foi suspensa após protestos da população.
Os manifestantes incendiaram prédios governamentais, incluindo o parlamento e a Suprema Corte, e casas de vários altos funcionários na capital, Katmandu, levando a polícia a disparar canhões de água, gás lacrimogêneo e munição real contra os manifestantes.
O Nepal deixou de ser uma monarquia em 2008, após uma década de guerra civil e intensos protestos populares.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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