No final de novembro, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, solicitou à Alemanha o fornecimento de sistemas Patriot a Kiev que tinham sido preparados para implementação na Polônia. Kuleba também sugeriu que a Polônia entregasse os sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia após sua chegada da Alemanha. Apesar do apoio polonês à ideia, Berlim se recusou a entregar os sistemas aos ucranianos.
Recentemente, a Alemanha ofereceu à Polônia a instalação dos sistemas na fronteira entre Polônia e Ucrânia na sequência do incidente de 15 de novembro, quando dois mísseis caíram em território polonês, próximo da fronteira com a Ucrânia, matando duas pessoas.
Conforme publicou o jornal The New York Times, a Polônia — país-membro da OTAN e da EU —criticou a Alemanha por se recusar a fornecer o Patriot a Kiev, causando o que jornal classificou como “aprofundamento da divisão” dentro das organizações e expondo tensões entre Varsóvia e Berlim.
Apesar de que os sistemas seriam operados pela OTAN, Varsóvia inicialmente sugeriu que eles fossem colocados dentro do território ucraniano, mas voltou atrás após pressão de aliados.
© AFP 2022 / John MacdougallUm soldado alemão fica em posição de sentido em frente a um lançador de mísseis Patriot alemão no quartel Gazi em Kahramanmaras, sul da Turquia (foto de arquivo)
Um soldado alemão fica em posição de sentido em frente a um lançador de mísseis Patriot alemão no quartel Gazi em Kahramanmaras, sul da Turquia (foto de arquivo)
© AFP 2022 / John Macdougall
Apesar da negativa atual, desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, a Alemanha tem fornecido a Kiev vários tipos de sistemas de armas, incluindo mísseis de defesa antiaérea, sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, além de artilharia autopropulsada e canhões antiaéreos.
Fonte: sputniknewsbrasil