‘Não conseguiram, nem conseguirão’: Maduro responde a ameaças dos EUA


“Nem sanções, nem bloqueios, nem guerra psicológica, nem cerco. Não conseguiram, nem conseguirão, não há forma de entrarem na Venezuela […]. Não há forma de entrarem na Venezuela”, afirmou o chefe de Estado venezuelano durante um ato oficial com militares.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou, neste mesmo dia, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está disposto a usar “todos os elementos de poder” para impedir que “as drogas inundem” seu país. Ela também destacou que “muitos países caribenhos e da região aplaudiram as operações e os esforços antidrogas da administração”.
O navio de assalto anfíbio USS Bataan (em primeiro plano) e o navio de desembarque USS Carter Hall viajam pelo mar Vermelho, em 8 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.08.2025

“Hoje posso dizer que, após 20 dias contínuos de anúncios e ameaças, estamos mais fortes, mais preparados para defender a paz”, reiterou Maduro durante seu discurso. “Hoje estamos mais preparados do que ontem e temos mais apoio internacional do que nunca. Para cada ameaça, uma resposta”, acrescentou.

O presidente venezuelano também declarou que seu governo não busca construir um poder militar para “roubar” os recursos naturais de outros países.

“Não estamos construindo um poder militar para roubar os recursos naturais de nenhum país do continente nem do mundo. A Venezuela não possui armas atômicas, submarinos nucleares. A Venezuela não ameaça ninguém, nem possui bases militares”, afirmou Maduro.

Na semana passada, a Marinha dos EUA enviou pelo menos sete navios, incluindo três destróieres, um navio de desembarque, um cruzador de mísseis e um submarino nuclear, para a costa da Venezuela, supostamente para combater os cartéis de drogas, com alegadamente 4 mil fuzileiros navais a bordo.
A Missão Permanente da República Bolivariana da Venezuela junto à ONU denunciou a escalada de ações hostis e ameaças por parte do governo dos Estados Unidos.
De acordo com o comunicado da missão permanente junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Caracas apela à “preservação da paz, da segurança e da estabilidade” na região, exigindo a cessação imediata do envio militar dos EUA para o Caribe e garantias claras e verificáveis ​​de Washington de que não enviará nem ameaçará usar armas nucleares na região.
A Venezuela também quer que a Agência para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe convoque consultas urgentes para examinar esta série de ações hostis e tentativas de intimidação.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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