Museu em Mônaco tem do superesportivo mais caro do mundo à coleção de F1


Pensar em carros de corrida e superesportivos e não lembrar de Mônaco é quase impossível. Isso porque, além de realizar o tradicional Grande Prêmio de Fórmula 1, o pequeno país também é recheado de milionários (e bilionários) apaixonados por veículos.

Um desses obsessivos por automóveis, aliás, foi ninguém menos que o já falecido Príncipe Rainier III. O antigo governante comprou – e ganhou – tantos carros que sua coleção particular extrapolou o espaço da garagem do palácio e foi transformada em um museu aberto ao público.

Autoesporte foi visitar a chamada La Collection Automobiles de S.A.S. le Prince de Monaco, ou Monaco Top Cars Collection, e conta os principais detalhes do espaço, que abriga desde relíquias do início do século passado até carros de Fórmula 1.

A coleção de carros do príncipe começou a ser montada no final da década de 1950. Com o passar dos anos, cerca de 100 automóveis construídos na Europa e nos Estados Unidos chegaram a fazer parte da extensa lista de relíquias da Monarquia de Mônaco.

Ainda assim, foi só em 1993 que Rainier III decidiu abrir as portas do seu acervo para outros admiradores de veículos. Antes, o espaço ficava localizado no Terrasses de Fontvieille. Agora, graças ao filho de Rainier, o atual governante Príncipe Albert, o museu foi realocado para um local muito melhor posicionado: o Port Hercules.

Nesse novo espaço, de 3.530 m², a coleção de aproximadamente 75 carros fica posicionada na frente dos superiates que atracam no porto e ainda está localizada ao lado da chicane dupla do circuito da Fórmula 1, apelidada de Piscine.

São dois andares de exposição. No subsolo ficam os modelos mais antigos da coleção, construídos do início do século 20 até o começo do século 21.

Entre eles, um icônico Mercedes-Benz 300 SL de 1955. Na época, esse carro era conhecido por ser o mais rápido do mundo. A velocidade máxima é de 260 km/h. Esse modelo, aliás, já foi vendido por R$ 700 milhões e é considerado como o veículo mais caro do mundo.

O museu ainda conta com uma seção apelidada de “The Beautiful Italians”, ou “as belas italianas” na tradução livre. Nesse espaço, obviamente, os visitantes encontram diversos carros fabricados na Itália. Os que mais chamam atenção são uma Ferrari 250 GT Cabriolet Pinin Farina, de 1963, e um Alfa Romeo Giulia Spider, de 1962.

Mas é claro que outros modelos também roubam a cena. É o caso de um Maserati Mistral de 1968, um Fiat 600 Jolly de Plage de 1959 e de um Romi-Isetta, um dos microcarros mais conhecidos do mundo.

Para finalizar os destaques dos veículos antigos: um Lotus Seven IV de 1971, carrinho que originalmente foi feito com componentes de outros carros e que ganhou uma legião de fãs por sua simplicidade e rapidez.

É claro que uma coleção de carros em Mônaco precisa ter um espaço dedicado ao automobilismo. Nesse caso, quem cumpre esse papel é o segundo andar da exposição.

Assim que os visitantes sobem a escada é possível admirar uma Ferrari que fez história com o monegasco Charles Leclerc na temporada de 2019 da Fórmula 1. Com esse carro, o piloto fez sua primeira corrida pela equipe e ainda conquistou suas primeiras vitórias na categoria.

Mas não é só isso. A Mercedes que ajudou Lewis Hamilton a conquistar seu quinto título na F1 também está no museu, assim como um Jordan de 1993 pilotado por Rubens Barrichello. Há ainda carros da Alfa Romeo, Renault, Red Bull, Lotus e Lamborghini no espaço.

O Rally de Monte Carlo também não foi esquecido e conta com relíquias como o Citroën DS3 WRC que fez o francês Sébastien Loeb garantir uma vitória no país em 2013. Além disso, alguns capacetes são encontrados por lá. O do brasileiro Ayrton Senna é um deles.

La Collection Automobiles de S.A.S. le Prince de Monaco
Endereço: 54 Rte de la Piscine, 98000, Mônaco
Horário de funcionamento: todos os dias (exceto 25 de dezembro) das 10h às 18h
Preços: 5 euros (cerca de R$ 28) para jovens de seis a 17 anos ou 10 euros para adultos (aproximadamente R$ 55)

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Fonte: direitonews

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