De acordo com o estudo, publicado na última semana na revista Scientific Reports, as vítimas não pertenciam à comunidade local, pois a combinação de dados genéticos, químicos e morfológicos apontam para origens geográficas diferentes daquelas associadas ao grupo que ocupava Goyet.
O estudo foi conduzido por uma equipe internacional que inclui pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Científica, da Universidade de Bordeaux e da Universidade de Aix-Marseille, na França.
Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas que sofreram canibalismo serviram de alimento para a comunidade e não foram parte de um ritual, já que as marcas observadas nos ossos são semelhantes às deixadas no processamento de animais caçados.
O canibalismo de determinados indivíduos externos pode refletir a existência de tensões territoriais entre grupos que antecederam o desaparecimento dos neandertais na região, sugere a investigação.
As análises são sobre fragmentos no contexto do final do Paleolítico Médio, marcado, no Norte da Europa, por grande diversidade cultural entre grupos neandertais e pela presença emergente de Homo sapiens em áreas próximas.

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Fonte: sputniknewsbrasil







