“Ele já veio com problema no pulmão. Ele tinha de ter ar puro, e a fumaça o sufocou. A fumaça invadiu a cidade, da queimada. Então, ele veio a óbito por conta da fumaça”, contou Débora Ávila à TV Globo.
“Se a gente continuar fazendo o nosso papel — brigadistas, Prevfogo, todos —, se a gente continuar fazendo o que a gente está aqui para isso, então tem muita família que vai ficar um pouquinho mais com o seu filho”, afirmou Débora à emisora.
Débora Ávila integra o contingente de mais de 400 brigadistas na linha de frente do combate aos incêndios recordes que assolam o Pantanal no primeiro semestre de 2024. Apenas em junho, o bioma registrou 2.632 queimadas, equivalente a uma a cada 15 minutos.
De acordo com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, algumas áreas do Pantanal enfrentam o risco de perdas irreparáveis.
Até o momento, quase 5% de toda a extensão do Pantanal já foi consumida pelo fogo neste ano.
Fonte: gazetabrasil